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Onze pessoas morrem após beber drink feito com álcool adulterado

Bebida conhecida como “cochoco” foi vendida a moradores de rua

  • Foto do(a) author(a) Carol Neves
  • Carol Neves

Publicado em 26 de setembro de 2025 às 12:46

Bebida é feita com álcool adulterado
Bebida é feita com álcool adulterado Crédito: Polícia Nacional

Pelo menos 11 pessoas morreram após consumir uma mistura letal de álcool adulterado em Barranquilla, Colômbia, segundo informou a Secretaria Distrital de Saúde. No total, 25 pessoas foram afetadas, incluindo os 11 que faleceram, e pelo menos 20 receberam atendimento em hospitais da região. Dez permanecem em UTIs e três estão sob observação, enquanto uma pessoa já recebeu alta, de acordo com o jornal El Tiempo.

A bebida, conhecida como “cochoco”, é composta por álcool etílico, metanol e outras substâncias e foi vendida a moradores de rua e ambulantes, conforme apurou a Agence France-Presse e o veículo local Vanguardia Liberal. Autoridades acreditam que o líquido foi distribuído por um homem em uma motocicleta.

O general Edwin Urrego, comandante da Polícia Metropolitana, explicou que sete das vítimas iniciais foram encontradas mortas - três em vias públicas e quatro em hospitais. “No local, encontramos dois galões e restos de garrafas em condições sanitárias extremamente precárias. Três dos falecidos nem chegaram a um hospital, morreram na rua”, afirmou à Vanguardia Liberal.

A investigação revelou que a adolescente do caso de consumo diário de “cochoco” não é real, mas um parente de uma das vítimas, Ever Carabello, contou que “honestamente, nunca pensamos que isso aconteceria com ele”.

A presença de metanol, um solvente industrial altamente tóxico que pode levar à morte, foi confirmada em amostras de uma das vítimas e de um paciente em UTI. Agências de saúde internacionais alertam que níveis tóxicos de metanol podem ser adicionados deliberadamente a bebidas alcoólicas como alternativa mais barata à produção de etanol.

Autoridades colombianas seguem investigando o incidente. “Continuaremos trabalhando em ações de prevenção, educação e fiscalização, vigilância e controle de estabelecimentos regulares e irregulares”, afirmou Stephanie Araújo, secretária de Saúde da Colômbia.