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Trump diz que só reduzirá tarifas se países concordarem em abrir mercados aos EUA

Na sexta (25), uma comitiva de senadores irá aos Estados Unidos tentar negociar com parlamentares e empresários

  • Foto do(a) author(a) Estadão
  • Estadão

Publicado em 23 de julho de 2025 às 21:52

Donald Trump
Donald Trump Crédito: Shutterstock

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou nesta quarta-feira (23) que sempre cede pontos tarifários em negociações "se conseguir que grandes países abram seus mercados para os EUA".

O americano ressaltou que apenas reduzirá as tarifas "se um país concordar em abrir seu mercado". Caso contrário, os EUA devem anunciar "tarifas muito maiores".

Em série de publicações na Truth Social, sua rede social, o republicano ainda afirmou que esse é um dos "grandes poderes das tarifas". "Sem elas, seria impossível fazer os países abrirem seus mercados!!! Sempre tarifas zero para os EUA!!!", escreveu.

As declarações foram feitas após um novo acordo comercial fechado com o Japão. Sobre isso, em nova publicação, Trump pontuou que o país oriental está, "pela primeira vez na história, abrindo seu mercado para os EUA - inclusive para carros, SUVs, caminhões e tudo mais, até mesmo para produtos agrícolas e arroz, que sempre foram um grande não, não".

"O mercado aberto do Japão pode representar um fator de lucro tão grande quanto as próprias tarifas, mas só foi conquistado por causa do poder das tarifas", acrescentou.

Segundo Trump, o Japão ainda concordou em comprar bilhões de dólares em equipamentos militares e outros produtos e em investir US$ 550 bilhões nos EUA.

Trump ainda citou a abertura de mercado da Indonésia aos EUA. "Isso é enorme!!! Nossas empresas vão lucrar uma fortuna. O mesmo vale para o Japão!".

Viagem aos EUA

Uma comitiva de oito senadores iniciará na tarde de sexta-feira (25) uma viagem a Washington para debater com empresários e parlamentares as tarifas de 50% dos Estados Unidos sobre produtos brasileiros.

A ideia é que estejam lá para cumprirem agendas de segunda (28) até quarta-feira (30). As tarifas estão previstas para serem cobradas a partir de 1º de agosto.

Segundo o líder do grupo, Nelsinho Trad (PSD-MS), o foco será abrir diálogo com empresários americanos que fazem comércio com o Brasil e com parlamentares americanos. A agenda será fechada nos próximos dias.

Nesta quarta-feira (23), o líder do governo no Senado, Jaques Wagner (PT-BA), reafirmou que o objetivo da comitiva é "dialogar". Segundo o senador, o grupo não quer briga e espera ter sucesso nas conversas.

"Espero que a gente tenha sucesso, porque não nos interessa ter uma briga numa amizade e num comércio de 206 anos", declarou Wagner em uma publicação na rede social X.

Ele também lembrou que há uma carta entregue ao governo americano desde 16 de maio que ainda não foi respondida.