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Paula Theotonio
Publicado em 28 de outubro de 2021 às 15:39
- Atualizado há um ano
O mundo do vinho está em polvorosa nos últimos dias! Lançamentos, eventos e ações institucionais prometem um fim de ano cheio de novidades para o consumidor. Confira algumas:
1. “Vinho pode tudo. E tudo pede vinho!”
Os leitores desta coluna sabem: para mim, vinho não requer hora, local ou ocasião para ser consumido. E, sim, ele pode fazer parte do cotidiano das pessoas nas mais diversas situações: praia, rio, bar, almoço de domingo, pizza com amigos e jantarzinho com o mozão.
E foi com esse foco que estreou, nesta terça-feira (26), a campanha “Vinho pode tudo. E tudo pede vinho” — idealizada pelo Conselho de Planejamento e Gestão da Aplicação de Recursos Financeiros para Desenvolvimento da Vitivinicultura do Estado do Rio Grande do Sul (Uvibra-Consevitis-RS).
Os conteúdos formativos e institucionais desta iniciativa estão agregados na plataforma digital Vinho Brasileiro, que se desdobra em um site e um app. O site comporta todo o conteúdo informativo e de entretenimento, como regiões produtoras, uvas, agenda do setor, entre outros assuntos. Já o app incentiva o enoturismo no Brasil e oferece benefícios exclusivos.
2. Tem mais vinho português chegando ao Brasil
Começa nesta sexta-feira (29) a 2ª edição do Festival Vinhos de Portugal, um evento promovido pela Vinhos de Portugal em parceria com a ABRAS – Associação Brasileira de Supermercados.
Até 7 de novembro, um total de 3.027 lojas, supermercados, empórios e e-commerces de todas as regiões brasileiras irão promover centenas de rótulos do país ibérico. Na Bahia, participam a Decanter e os supermercados ASSAÍ, Cencosud/GBarbosa, Pão de Açúcar, Carrefour, Makro e as unidades do Big/Hiper Bompreço. Cada um com vinhos diferentes!
O que esperar? Muitas opções da região de Vinho Verde — a qual, segundo a gestora do mercado Brasil da ViniPortugal, Inês Pinto, tem sido o grande destaque deste ano. “O consumidor brasileiro sempre teve uma preferência por tintos e isto está começando a mudar. Acreditamos que seja devido ao aumento no consumo per capita, além da busca por conhecimento”, comentou.
É esperada, ainda, uma oferta expressiva de diferentes opções em vinhos do Porto, além de uma boa diversificação dos rótulos do Tejo e Lisboa. O foco de todo o evento é na categoria premium, com preços acima de R$ 70. “Esse direcionamento está em consonância com demandas que o mercado aponta: os vinhos portugueses foram os únicos a registrar aumento em valor e preço médio ao longo de 2020”, comenta o consultor do evento, Carlos Cabral.
3. Vinhos chilenos para sair do óbvio
Quem está de olho no que tem de novo no Chile, precisa conhecer a linha Morandé Adventure, da Viña Morandé. São, no total, 10 rótulos idealizados por quatro enólogos do grupo: Daniela Salinas, Ricardo Baettig, Cristián Carrasco e Jorge Martínez.
Em seus projetos, receberam total liberdade de inovar, ousar e experimentar — criando à mão vinhos únicos. No Brasil estão disponíveis quatro opções da linha, importados na Bahia pela Canard Doré Import e disponíveis na Rede Mix e Almacén Pepe.
São eles:
● Mediterráneo (R$ 399): Este foi o único que provei até agora. Considerado um Chateauneuf-du-Pape nascido no Valle del Maule, este vinho é filho do Ricardo Baettig. É elaborado com as uvas grenache (60%), syrah (21%), carignan (14%), marsanne (3%) e roussane (2%), com guarda de 14 meses em barricas de carvalho francês, sendo 25% de primeiro uso. A madeira se apresenta de maneira sutil, deixando brilhar os aromas de frutas vermelhas, especiarias e frescor, com boa persistência. Uma delícia!
● El Padre (R$ 399): Elaborado pelo enólogo Cristian Carrasco, este rótulo de cabernet franc do Valle del Maipo foi assim batizado para relembrar-nos de que a uva em questão é “pai” da aclamada cabernet sauvignon. Robusto, traz aromas de frutas negras, café, cacau, especiarias, baunilha e ervas secas.
● Morandé Vigno (R$ 399): Vigno (Vignadores del Carignan) é, ao mesmo tempo, duas coisas: tanto uma associação chilena de produtores que vinificam carignan de vinhas velhas e não irrigadas do Secano Interior do Vale do Maule, quanto o nome dos vinhos que eles produzem. Morandé Vigno é um blend de carignan (90%), syrah e chardonnay que carrega aromas e sabores frutas vermelhas e negras, notas sutis de violetas, toques de café e chocolate. Assinado por Ricardo Baettig.
● Creole (R$ 399): Também feito pelo Ricardo Baettig, Creole é elaborado com cinsault e país do Secano Interior de Itata e Maule, duas variedades fortemente enraizadas na cultura e tradição da região. Ambas passam por maceração carbônica e o resultado é um vinho com notas de frutas vermelhas, com toque terroso.