68% das cidades baianas ainda têm lixões, aponta relatório

Por Jairo Costa Júnior, com Luan Santos

  • D
  • Da Redação

Publicado em 13 de janeiro de 2019 às 09:29

- Atualizado há um ano

O prazo para a substituição de lixões por aterros sanitários termina em 2021, mas os municípios baianos ainda estão longe da meta. Segundo dados do Observatório dos lixões, da Confederação Nacional dos Municípios (CNM), cerca de 68% das cidades do estado ainda não fizeram a alteração. No total, 286 localidades contam com lixões, enquanto 47 já têm aterros sanitários implantados. Outras 84 cidades não informaram a situação quanto ao prazo dado Política Nacional dos Resíduos Sólidos. O volume de municípios que ainda não cumpriram a meta na Bahia é superior ao registrado no Brasil, cujo índice é de 43%. Em todo o país, 2,4 mil das 5,5 mil cidades têm lixões, segundo o relatório. 

Locais Os quatro maiores municípios do estado (Salvador, Feira de Santana, Vitória da Conquista e Camaçari) já estão adequados à regra e têm aterros sanitários. Por outro lado, entre os dez maiores, Juazeiro, Itabuna e Ilhéus ainda contam com lixões. 

Top três Entre os estados, a Bahia tem o terceiro maior volume de municípios com lixões. A liderança do ranking é do Tocantins, onde 109 das 139 cidades não fizeram a substituição para aterros sanitários (equivalente a 78,4% do total). A segunda posição é de Goiás, com 75,6% - 186 dos 246 municípios do estado têm lixões.

Menores Em todo o país, o menor percentual é de Santa Catarina, onde somente 15,5% das cidades têm lixões. Em seguida estão Rio de Janeiro (18,4%) e Rio Grande do Sul (19,7%). O prazo inicial para o fim dos lixões terminou em 2014 e foi ampliado para até 2021, a depender do tamanho da cidade. 

Calma lá! O deputado estadual eleito Pastor Tom (Patriota) esfriou os planos de PP de aumentar a bancada na Assembleia. Embora os pepistas deem como certa a filiação de Tom, o parlamentar disse PR, PDT e Avante são alternativas. “A decisão está em aberto. Tenho convites e vou tomar a decisão antes da posse (no dia 1ºde fevereiro)”, contou à Satélite. 

Vista com desconfiança pela indústria baiana, a secretária de Desenvolvimento Econômico (SDE), Luiza  Maia (PT) deve deixar a pasta na reforma administrativa do governador Rui Costa (PT). Integrantes  da base governista dizem que a deputada licenciada não é bem avaliado e, para completar, o grupo dela saiu enfraquecido da eleição com a inelegibilidade do deputado Luiz Caetano (PT). O PT, contudo, não abre mão da pasta, com ou sem Luiza.

Por falar em Luiza Maia, a secretária já avisou aos funcionários da Sudic - que foi extinta pelo governo do estado - que eles devem deixar o órgão até o final do mês. Eles esperavam ser remanejados na administração, mas foram surpreendidos com o anúncio.