Acesse sua conta
Ainda não é assinante?
Ao continuar, você concorda com a nossa Política de Privacidade
ou
Entre com o Google
Alterar senha
Preencha os campos abaixo, e clique em "Confirma alteração" para confirmar a mudança.
Recuperar senha
Preencha o campo abaixo com seu email.

Já tem uma conta? Entre
Alterar senha
Preencha os campos abaixo, e clique em "Confirma alteração" para confirmar a mudança.
Dados não encontrados!
Você ainda não é nosso assinante!
Mas é facil resolver isso, clique abaixo e veja como fazer parte da comunidade Correio *
ASSINE

Adolescente é suspeita de combinar mortes da mãe e da irmã com padrasto em SP

Mulher foi morta a facada e criança foi asfixiada por questionar sumiço da mãe

  • D
  • Da Redação

Publicado em 11 de fevereiro de 2021 às 10:24

 - Atualizado há 2 anos

. Crédito: Reprodução

Uma adolescente de 16 anos foi apreendida suspeita de participar do assassinato da mãe e da irmã de 9 anos, em Pompeia (SP). Segundo a polícia, ela teria combinado o crime com o padrasto por estar apaixonada por ele, segundo o delegado que investiga o caso.

"Ela (adolescente) tinha problemas com a mãe. Ela não gostava da mãe, conforme relatou. Aí ficou apaixonada pelo cara (padrasto) e combinaram de matar a mãe", disse o delegado Cláudio Anunciato Filho ao G1. 

Os corpos de Cristiane Pedroso dos Santos Arena, 34 anos, e da filha Karoline Vitória dos Santos Guimarães, 9 anos, foram achados enterrados no quintal da dacas em que viviam no dia 2 deste mês. Elas estavam desaparecidas desde o final do ano passado.

A adolescente foi apreendida no dia em que os corpos foram achados. O padrastro, Fabrício Buim Arena Belinato, 36 anos, foi preso na segunda (8), em Campo Grande, trabalhando em uma obra. Ele foi transferido para Marília no dia seguinte. 

Em depoimento, Fabrício confessou o crime. Ele disse que matou a esposa em uma briga, com golpe de faca, alegando legítima defesa. Quase um mês depois, ele matou a criança de 9 anos porque ela questionava sobre a ausência da mãe. A menina foi asfixiada. 

"Primeiro ele matou a mulher porque a filha não gostava da mãe, e já tinha rixa com ela. Eles estavam apaixonados. E aí depois mataram a menina, não porque ninguém gostava da menina, mas para ocultar o crime. A morte da menina foi para não vir à tona o primeiro homicídio", explica o delegado. 

O acusado disse à imprensa que se arrepende do crime. Ele já teve prisão preventiva decretada e está no presídio de Álvaro de Carvalho. As vítimas foram enterradas na tarde do dia 3 de fevereiro, em meio a muita emoção. 

Estupro de vulnerável A polícia acredita que a adolescente tinha um relacionamento com o padastro - Fabrício vai ser investigado também por estupro de vulnerável, pois teria abusado da enteada mais velha há muitos anos.

A adolescente negou participação nos crimes, mas a polícia diz que ela deu cobertura para o padastro e também ajudou a enterrar os corpos. Foi ela quem indicou o ponto exato onde o corpo da irmã estava. 

"Ele confirmou que mantinha um relacionamento com ela a partir do momento que ela fez 15 anos, em 2019. A partir daí, eles começaram a conviver praticamente como marido e mulher e o relacionamento dele com a esposa Cristiane foi enfraquecendo", diz o delegado.

É considerado estupro de vulnerável relação com adolescentes com menos de 14 anos. Com 15 e 16 anos, cabe ao réu provar que a relação foi consentida e o adolescente precisa passar por exames psicológicos para verificar a capacidade de discernimento.