Aferição de temperatura e distanciamento social chegam ao fim em Salvador

Decreto acaba com a obrigatoriedade, mas mantém a exigência das máscaras

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  • Gil Santos

Publicado em 28 de outubro de 2021 às 16:30

- Atualizado há 10 meses

. Crédito: Foto: Marina Silva/ Arquivo CORREIO

A aferição da temperatura nos estabelecimentos comerciais não será mais uma obrigação em Salvador, assim como o distanciamento de um metro. A novidade foi anunciada pelo prefeito Bruno Reis, nesta quinta-feira (28), durante a apresentação de um pacote de investimentos de R$ 3,3 bilhões na economia da cidade. O relaxamento das medidas entra em vigor nesta sexta-feira (29).

“De 1,2 milhão de pessoas que tiveram as temperaturas medidas nos acessos aos shoppings não houve nem 100 pessoas que foram identificadas com a temperatura acima de 37ºC. Então, não está cumprindo o seu papel na prática. Além disso, nós temos o avanço da vacinação. Também estamos revendo o distanciamento de 1 metro, eles deixarão de existir em todos os estabelecimentos comerciais e nas escolas”, disse.

Pessoas acima de 60 anos também estão autorizadas a retomarem para as atividades presenciais. O prefeito disse que as mudanças são avanços permitidos pelo cenário atual da pandemia, mas frisou que outros cuidados, como o uso de máscara, ainda precisam ser mantidos.

“Tenho dito que a máscara é medida última. Só após a conclusão do ciclo vacinal é que a gente cogita a retirada das máscaras, diferente de outros estados e de outras cidades. Vamos precisar dar outros passos antes da retirada das máscaras”, afirmou.

Segundo os dados da prefeitura, pouco mais de 2,1 milhões de pessoas já receberam a primeira dose da vacina e 1,5 milhão está completamente imunizado, o número corresponde a 70% do público alvo. Ainda assim, quase 90 mil ainda não tomaram a 1ª dose e faltam 198 mil pessoas procurarem os postos para tomar a 2ª dose. Bruno Reis fez novamente um apelo para que as pessoas tomem a vacina.

Atualmente, a cidade está com 36% dos leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e 30% dos leitos clínicos ocupados. No auge da pandemia o número superou 80% de ocupação.