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Da Redação
Publicado em 31 de janeiro de 2022 às 13:51
- Atualizado há 2 anos
Apresentar uma conexão entre a musicalidade negra baiana e internacional é uma das propostas do grupo Afrocidade que estreia o primeiro álbum Vivão com forte cunho social, pautado pela música como instrumento pedagógico. O disco chegou às plataformas de música nesta segunda (31), prometendo uma sonoridade fruto das misturas de ritmos periféricos, marcados pela matriz percussiva. Assista ao álbum completo no vídeo abaixo.>
Vivão explora a conscientização política e social em suas canções e traz uma mistura de ritmos das variadas expressões da música negra. Os ritmos ancestrais são o fio condutor do projeto, fruto de mais de 10 anos de pesquisa sonora, que converge estilos de periferias das grandes cidades nutridas em ritmos ancestrais e na matriz percussiva, movimento e som.>
Além de saudar os tambores da África, o Afrocidade reafirma a força, importância e influência direta dos valores étnicos baianos e brasileiros na formação pedagógica do indivíduo. "Nossas influências vem do pagode, o arrocha, a música afro, do rap, do dub Jamaicano, o reggae, o ragga e o afrobeat, que resulta em uma música afro-baiana politizada, popular e contagiante”, explica Eric Mazzone, diretor musical do projeto.>
O álbum conta com 8 faixas inéditas e duas vinhetas e tem a produção musical do Afrocidade em parceria com Mahal Pita, que também assina a composição da faixa Topo do Mundo junto com MCDO. Já Luedji Luna participa da música Lua Branca, Nildes Bonfim na vinheta “Canoeiro” e Léo Mendes na guitarra na música 304 cantada e composta por Nanda.>
A banda é formada por Eric Mazzone (voz, bateria e direção musical), José Macedo (voz), Fernanda Maia (voz e percussão), Rafael Lima (percussão), Marley Lima (baixo), Sulivan Nunes (teclado), Fal Silva (Guitarra) e a dupla de bailarinos Ghuto Cabral e Deivite Marcel. Juntos formam uma Big Band com referências e musicalidades distintas que formam uma unidade. Atenta às diversas questões que surgem ao seu redor vividas no dia a dia, suas músicas trazem reflexões ainda sobre a desigualdade e consciência negra, expressando sua ótica sobre o mundo.>