Agências de viagem acreditam que novo Centro de Convenções impulsionará mercado

Ao todo, são 650 empresas deste ramo por todo o estado

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  • Da Redação

Publicado em 20 de janeiro de 2020 às 16:13

- Atualizado há um ano

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A chegada do novo Centro de Convenções de Salvador, que terá sua inauguração oficial no dia 26 de janeiro, promete impulsionar o turismo na capital baiana. Pelo menos essa é a expectativa da presidente da seccional baiana da Associação Brasileira de Agências de Viagens (Abav-BA), Ângela Carvalho.

Para ela, o equipamento, que fica na Boca do Rio, está localizado em uma posição estratégica entre dois polos da rede hoteleira da cidade – um da orla e outro mais próximo da Avenida Tancredo Neves e da Paralela. Isso, segundo espera, impulsionará quem trabalha com hospedagem na cidade.

“Acho que é um centro muito bonito com uma vista fantástica para o mar e cercado por hotéis. Vai ser uma injeção de ânimo para o turismo como um todo”, avaliou.

Ainda segundo Ângela, a expectativa é que a chegada do Centro de Convenções aumente o fluxo de clientes e volte a crescer, beneficiando as cerca de 650 agências de viagem em toda a Bahia.

“Eventos de grande porte movimentavam toda a cadeia do turismo e beneficiavam muito as agências de viagem. Os turistas que estão na cidade querem fazer passeios à Praia do Forte, à Ilha dos Frades, à Itaparica, conhecer nossos destinos de turísticos. Alguns contratam traslado para se deslocar do aeroporto para o hotel, outros fazem city tour, conhecem os museus e o Centro Histórico. As agências de viagem ofertam todos esses tipos de serviço”, diz ela, acrescentando que o turista de negócios e eventos sempre gostou de "esticar" a permanência na cidade para conhecer atrativos da capital e até do interior.

“O impacto desse turismo de negócios e eventos é tão grande na área de lazer que algumas agências fecharam quando deixamos de ter um centro de convenções e também em função do estado de abandono em que a cidade se encontrava, sem infraestrutura adequada. Nós não tínhamos condições de receber sequer eventos de dois mil participantes porque hotéis que tinham espaço para eventos também fecharam, como o Othon Palace e o Pestana", acrescentou.