Agora Vai Mulher

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  • Hugo Brito

Publicado em 14 de abril de 2022 às 06:00

- Atualizado há um ano

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Agora Vai Mulher é o nome do programa lançado pelo Mercado Pago para promover educação financeira de forma gratuita para mulheres microempreendedoras. Serão 900 mulheres capacitadas no Brasil para impulsionar a gestão dos seus negócios. Além das brasileiras o programa vai capacitar outras 3.500 mulheres na América Latina e apoiar a educação financeira de outros 3.900 jovens da região. Poderão participar microempreendedores que tenham ganhos de até R$ 5 mil mensais. As microempreendedoras selecionadas para participar do programa serão capacitadas durante 3 semanas em temas de gestão, precificação, negociação e tecnologias digitais. Ao final, 100 delas avançarão para um treinamento personalizado, ministrado pela Aliança Empreendedora, instituição que capacita e apoia microempreendedores formais e informais em situação de vulnerabilidade econômica de todo o Brasil. O programa Agora Vai Mulher é totalmente online e as inscrições estão abertas até 29 de abril, pelo endereço empreendedores.mercadopago.com.br/agora-vai-mulher.

TSE e WhatsApp contra Fake News

A parceria entre o Tribunal Superior Eleitoral (TSE)  e o WhatsApp disponibiliza, desde o ano passado, um assistente virtual para tirar dúvidas sobre as eleições. A ferramenta foi remodelada, e traz agora tópicos específicos para o enfrentamento de uma das maiores ameaças ao processo eleitoral. A existência das famigeradas “Fake News”. Em uma das opões do assistente virtual, é possível conferir dicas sobre como se proteger de notícias falsas e é disponibilizado, inclusive, um link para uma página do TSE onde são exibidos cruzamentos de informações desmentindo notícias inventadas, tendo como fonte nove agências, entre elas Fato ou Fake, Estadão Verifica e UOL Confere. Para ajudar o eleitor ainda mais no trabalho de separar o que é fato do que é mentira, é possível também se cadastrar para receber constantemente mensagens de combate à desinformação. Um outro item bastante interessante do assistente virtual do TSE é o que fala sobre a segurança das urnas eletrônicas. 

Urnas seguras

O texto presente no assistente virtual do TSE no WhatsApp frisa que é impossível invadir o equipamento no local de votação, pelo simples fato da urna não ter qualquer conexão online, o que faz de cada uma delas um compartimento fechado. O momento mais sensível do sistema de votação eletrônica brasileiro é exatamente quando, já na sede da zona eleitoral, é feita a retirada do cartão de memória e o envio dos dados para totalização. O TSE explica que além da impressão de cinco boletins de urna, com o total de votos de cada equipamento, os dados são protegidos por 30 camadas de segurança encadeadas, o que torna praticamente improvável fraudes, já que a transmissão destes dados é feita muito rapidamente. Sobre esse assunto que gera tanta polêmica, vale a pena uma visitada ao site do TSE e procurar pelo TPS, o teste público de segurança, que é realizado sempre que uma eleição se aproxima. O último aconteceu no final do ano passado e testou 29 planos de ataque criados por especialistas. Apenas cinco conseguiram algum tipo de invasão mas sem maiores riscos ao resultado do processo eleitoral. Essas pequenas invasões, durante o processo de transmissão e recepção dos resultados, não conseguiram alterar o software da urna, mudar votos ou violar o sigilo deles. Se quiser navegar pelo assistente virtual do TSE basta mandar uma mensagem para o número (61) 99637-1078 e seguir as instruções automáticas.

APIs e as falhas de segurança 

As APIs são interfaces que facilitam a transferência de dados entre sistemas. Elas conectam desde sistemas dentro de empresas até os contatos entre elas e outras companhias e seus sistemas. São APIs, por exemplo, que permitem que ao entrar em uma loja virtual você consiga fazer o pagamento direto da sua conta bancária ou do seu cartão de crédito, de uma forma super orgânica e tranquila. Mas toda essa facilidade trazida pelas APIs esconde o risco presente, em algumas delas, de servirem como porta de entrada para os criminosos digitais. Ataques pelas APIs aumentaram 600% em 2021, isso porque os hackers perceberam que devido à necessidade constante de conectar tudo, muitas empresas optam por desenvolver APIs correndo e se descuidam do item segurança, um prato cheio para os criminosos. Thiago Cabral, especialista digital e CEO da Athena Security, frisa que o velho ditado de que se é barato e rápido, geralmente não é bom, vale para o desenvolvimento de sistemas e, portanto, para as APIs que feitas a toque de caixa podem acabar deixando os sistemas vulneráveis a ataques maliciosos. 

Existe fuga?

Tecnicamente não há como os usuários se defenderem da possibilidade de estarem se conectando através de APIs inseguras já que, como os criminosos nesse tipo de golpe atuam no contato entre os sistemas, por exemplo da loja onde estamos comprando e o da operadora de cartão, nem mesmo um bom antivírus serve de proteção. Por conta disso, só há uma forma de quem usa tentar, pelo menos, ficar menos exposto a mais essa modalidade de roubo tecnológico, que é tomar cuidado com o comportamento na hora de fazer uma compra online, buscando informações e indicações sobre sites e lojas, antes de sair digitando números de cartões ou dados pessoais. Essa busca, claro, não vai trazer 100 % de proteção, até porque no mundo digital isso não existe, mas usando sites que tenham histórico de atendimento de muitos clientes com baixo índice de golpes, de forma estatística, se estará optando por empresas que se preocupam mais com a segurança e diminuindo, assim, o risco.