Alô Alô completa cinco anos com edição especial

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Publicado em 17 de julho de 2020 às 06:00

- Atualizado há um ano

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Em primeira pessoa Comecei a escrever aos 17 anos, antes de entrar na faculdade de Publicidade e Propaganda. Tinha uma coluna em um pequeno site na qual falava, com toda a liberdade, sobre os fatos que me impressionavam. De lá para cá, não parei. Em 2011, lancei o Alô Alô Bahia, que rapidamente se tornou um dos sites mais badalados e acessados de Salvador. Durante os primeiros anos, foram incontáveis furos e notícias exclusivas compartilhadas e replicadas por toda a imprensa do país, inclusive o Jornal Nacional, na Rede Globo, que divulgou, em horário nobre, uma matéria do Alô Alô Bahia - com os devidos créditos. Noticiei também, em primeira mão, a morte de Nelson Mandela, em 2013, após um familiar do ex-presidente da África do Sul que estava no Brasil confiar a mim a informação.

Daí em diante foi uma série memorável de grandes acontecimentos e fortes emoções. Em 2015, sob indicação de ACM Neto e a convite do brilhante – brilhante mesmo – Sergio Costa, então diretor do CORREIO, estreei uma coluna social no jornal, aos domingos, retratando com caráter e personalidade o cotidiano dos mais abastados, seus usos e hábitos. Não tinha a menor ideia de como era fazer coluna impressa, mas aceitei o desafio de bate-pronto.

O mundo mudou, mas sem essa de saudosismo. A impressão que tenho é que assim como o Benjamin Buttton do cinema, tenho ficado mais velho e perdido a noção do perigo, tornando-me desafiador e intrépido adolescente, pronto a revelar a minha alma, ao falar o que acredito ser certo e justo.

Nesse processo de regressão fantástica, torno-me criança novamente e divido com vocês, meus queridos leitores, essa coluna especial feita em homenagem ao nosso aniversário de 5 anos. E, tenham certeza, estamos apenas começando.

Rafael Freitas

Confira as ações de solidariedade que estão fazendo a diferença neste momento Diariamente, ao acompanharmos o noticiário, somos impactados por informações que, muitas vezes, nos desanimam diante do quadro complexo de pandemia do novo coronavírus. Mas se por um lado estas informações nos põem em alerta, por outro nos despertam para a necessidade de contribuir de alguma forma na diminuição do sofrimento dos nossos semelhantes.

Maior doação O empresário Carlos Suarez participou efetivamente de uma campanha beneficente junto a Federação das Indústrias do Estado da Bahia (FIEB-BA) que angariava recursos para a aquisição de respiradores. Suarez comprou quatro aparelhos, no valor de 272 mil reais. De acordo com informações obtidas pela coluna, foi a maior doação de pessoa física recebida pela campanha. João Carlos Paes Mendonça (divulgação) Responsabilidade social Quem também está atento e solidário aos efeitos econômicos da pandemia do novo coronavírus é o empresário João Carlos Paes Mendonça. Dono de shoppings, empreendimentos imobiliários e veículos de imprensa, João Carlos doou 200 mil reais para uma campanha beneficente. Em Salvador, através do instituto que leva o seu nome, também já beneficiou cerca de 1.500 famílias com cartões-alimentação no valor de R$100 cada. Gercino Coelho Filho (foto: Alô Alô Bahia) Diversas ações Gercino Coelho Filho, diretor Executivo do Grupo GNC, idealizou diversas ações solidárias ao longo desses meses. “Como cidadão, aflorou ainda mais o lado humano, a preocupação com o próximo e a responsabilidade de estar presente, contribuindo”, afirma. Se na empresa, houve a preservação dos postos de trabalho, para contribuir com a sociedade o Grupo emprestou veículos próprios para que os profissionais de saúde da Cruz Vermelha pudessem se deslocar com mais facilidade. “Também apoiamos as categorias que estavam na linha de frente zerando nossa margem para manutenção dos veículos, assim como apoiamos diretamente quatro comunidades carentes através de doação de cestas básicas”, revela o empresário. Ademar Lemos (divulgação) Esforços “A carência da nossa população que já era notada muito claramente, ficou mais profunda e todos temos a obrigação de participar de ações para minimizar os efeitos da pandemia”, afirma Ademar Lemos, do Grupo Lemos Passos, que além de mover esforços para deixar os funcionários seguros, também começou a se empenhar, ainda mais, em projetos sociais. “Passamos a atuar promovendo a doação de máscaras e distribuição para comunidades carentes, além da distribuição de cestas básicas para várias comunidades. Também distribuímos para três comunidades de Salvador, 350 quentinhas com alimentação básica”. Luiz Mendonça Filho (foto: Ulisses Dumas) Várias frentes Luiz Mendonça Filho, do Grupo LM, também foi impactado de diversas formas durante a pandemia. “Precisei adotar medidas de prevenção e de distanciamento social para preservar a vida dos mais de 900 integrantes que trabalham nas empresas do Grupo e, também, a minha saúde e da minha família”, explica. Ainda em março, o Grupo implantou home office para mais de 80% das equipes, suspendeu reuniões presenciais e viagens a negócios, além de reforçar a higienização das unidades e estimular as campanhas educativas, entre outras iniciativas. O Grupo LM apoiou diversas ações sociais, como a doação de uma verba para a compra de respiradores em uma ação conjunta com a FIEB, doações de mais de 1.7000 kits lanche para caminhoneiros em parceria com a Bravo e a PRF nas sete cidades onde a empresa tem concessionárias e também em Simões Filho, além de doações mensais de cestas básicas e alimentos não perecíveis a instituições de Salvador. Eugênio Carvalho (Foto: Valtércio Pacheco) Olhar ao próximo O empresário Eugênio Carvalho, sócio da Jotagê Engenharia, Comércio e Incorporações LTDA, estava se preparando para um ano especial quando surgiu a pandemia do novo coronavírus. Em 2020, a Jotagê completa 40 anos de atuação no mercado baiano. “Diante do cenário, buscamos ser solidários ao próximo. Criamos campanhas de conscientização e plotamos diversos veículos destacando a importância do fique em casa”, nos disse Carvalho, que também distribuiu cestas básicas em comunidades da cidade. Eugênio instalou a implementação home office em alguns setores administrativos e, como também realiza a limpeza urbana em Salvador, divulgou um vídeo com o prefeito ACM Neto destacando, ainda mais, a importância e o trabalho dos garis nesse momento de pandemia. Marcelo Britto (divulgação) No entorno À frente da Salvador Produções, que promove grandes eventos na cidade, como Salvador Fest, e cuida da carreira de artistas e bandas como Léo Santana, Parangolé, Lore Improta, Tayrone, Forró do Tico e Denny Denan, Marcelo Britto usou sua expertise para fazer um movimento solidário dentro do próprio condomínio onde vive com a família, no Horto Florestal. O empresário criou o grupo Caridade Panamby, que mobilizou 22 moradores. Juntos, arrecadaram cerca de R$11 mil, dinheiro usado na compra de 100 cestas básicas e material de limpeza. As doações beneficiaram sete instituições sociais, envolvendo cerca de 400 abrigados. O grupo comprai ainda chás ricos em vitaminas para os abrigos de idosos. Mônica Burgos (foto: divulgação) Força feminina Assim que a pandemia começou, Mônica Burgos, sócia-fundadora da Avatim, fechou as lojas da rede e direcionou a empresa, com sede em Ilhéus, para a produção de álcool em gel e sabonete líquido. “Na Avatim, o lema se tornou não demitir e sim garantir o pagamento das contas. Foi o meu primeiro impulso” relata. “ Em menos de um mês, havíamos produzido mais de 18 toneladas de álcool em gel. Chegamos a dor mais de um terço para entidades de saúde e segurança pública da Bahia, instituições filantrópicas e cidadãos no entorno da fábrica. Em paralelo, doamos 1.200 máscaras e cestas básicas” revela Mônica, que optou por manter 60% do quadro de colaboradores em home office, férias ou licença remunerada. Antônio Siqueira (foto: Alô Alô Bahia) Tradição em solidariedade O empresário Antônio Siqueira, proprietário da Rajan Transportes, já tem um histórico de anos de ajuda para diversas instituições, mas, com a pandemia, intensificou as doações. São cinco as principais instituições às quais Siqueira tem se dedicado. Entre elas estão as Obras Sociais Irmã Dulce e O Abrigo São Gabriel, que ele ajuda há mais de oito anos. Além disso, Antônio também presta auxílio à Associação de Moradores de Pirajá, à Entidade de Meninos de Pirajá e ao Bloco Afro Cultural. “Doação é sempre você estar preocupado com o próximo desde que você possa ajudar. Pois a doação é uma forma de você distribuir o lucro que as empresas têm com as pessoas que têm menos ou que precisam mais”, afirmou o empresário. Antes da pandemia, Antônio Siqueira fez doações importantes para a igreja de Praia do Forte. Além da reconstrução do templo, ele doou recursos para a aquisição de um veículo 4x4. Carlos Rodeiro (divulgação) Reinvenção Os atos solidários que já faziam parte da vida do joalheiro Carlos Rodeiro se intensificaram nos últimos meses. “A vida inteira eu me preocupei em ajudar tanto os amigos que passavam por alguma dificuldade quanto instituições de caridade que cuidam de idosos e de pacientes portadores de HIV. Com a pandemia, intensifiquei o auxílio da maneira que pude e integrei um grupo de ajuda do meu bairro, o Corredor da Vitória, comprando uma quantidade de máscara para doação”, revela. Na empresa, que tem loja no Shopping Barra, o joalheiro conseguiu manter todos os funcionários, inclusive seus ourives. “Foi minha prioridade”, afirma. “Como empresário, tentei me reinventar de algumas formas, me voltando para o mundo digital. Considero 2020 como um ano perdido, mas temos que ser guerreiros, usar a criatividade para trazer novos objetos de desejo. Tenho fé que 2021 será um ano bom. Muita gente vai aprender com tudo isso, inclusive eu”. Frank Geyer Abubakir (foto: Alô Alô Bahia) Engajado A pandemia ainda estava no início quando Frank Geyer Abubakir anunciou a doação de R$4 milhões em produtos para ajudar a debelar as consequências trazidas pela doença. Logo, esse valor mais que quadruplicou. “Nossa preocupação na Unipar foi agir rapidamente. Mobilizamos toda nossa cadeia e chegamos a R$17,7 milhões em doações na forma de produtos como água sanitária para limpeza de vias públicas e hospitais, água sanitária envasada para a higiene das casas nas comunidades onde estamos inseridos, álcool em geral, sabonetes, entre outros”, completa. As doações foram feitas em São Paulo e na Argentina, locais onde a empresa atua. “ Minha esposa( Flavia Abubakir) liderou uma iniciativa aqui em Salvador que resultou na doação de 200 respiradores para hospitais da cidade”, acrescenta o empresário carioca radicado na capital baiana, que já tem novas iniciativas em vista. “ Pela Unipar, desenvolvemos soluções para impulsionar setores em que os clientes atuam. Para o de beleza, criamos um kit para reabertura de salões com luvas, escudos faciais, tapetes sanitários e aventais. Tudo é produzido a partir do PVC. A novidade pode ser uma alternativa para a reabertura segura de salões de beleza por todo o Brasil, especialmente os pequenos”.