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Jairo Costa Jr.
Publicado em 25 de novembro de 2020 às 06:40
- Atualizado há um ano
Em meio ao processo de montagem do alto escalão do prefeito eleito Bruno Reis (DEM), três hipóteses ganham força nas conversas reservadas entre aliados próximos ao democrata. A primeira diz respeito à eventual ida do secretário da Saúde de Salvador, Leo Prates, para a pasta de Desenvolvimento e Urbanismo (Sedur), chefiada hoje por Sérgio Guanabara, que já teria sido sondado para substituir Thiago Dantas à frente da Secretaria de Gestão (Semge). Por fim, Dantas assumiria a Fazenda (Sefaz), atualmente sob comando do ex-governador Paulo Souto, também cotado para um cargo de destaque na prefeitura. No entanto, as trocas de posição ainda são tratadas como possibilidade e podem sofrer alterações, a depender das costuras internas.
Estica e puxa Ao mesmo tempo, Bruno Reis tentará trazer para a equipe dois vereadores eleitos do DEM. O objetivo é abrir vaga na Câmara para Felipe Lucas - segundo suplente da sigla. O que beneficia, por tabela, o primeiro da fila, Orlando Palhinha.
Duplo regresso Caso Leo Prates seja escalado para a Sedur, quem herdará seu mandato na Assembleia Legislativa é o ex-deputado estadual Carlos Geilson, candidato derrotado do Podemos à prefeitura de Feira de Santana. Embora tenha entrado para um partido da base aliada ao governo Rui Costa (PT), Geilson disputou a sucessão de 2018 pelo PSDB, que fazia parte da chapa oposicionista. Um provável acordo que permita a ele retornar à Assembleia passa pelo reingresso no antigo partido e depende bastante dos planos de Leo Prates, que migrou do DEM para o PDT, de entrar no páreo para deputado federal em 2022.
De volta para o futuro Conforme antecipado pela Satélite na edição do último dia 19, a Assembleia vai retomar as atividades presenciais em 1º de dezembro. A informação foi confirmada ontem pela assessoria de comunicação da Casa. A princípio, as atividades em plenário ficarão restritas ao número de 36 ou 40 parlamentares presentes simultaneamente, para manter o distanciamento mínimo contra o contágio pelo novo coronavírus. Deputados do grupo de risco poderão participar das votações de modo virtual. Já o quadro de servidores efetivos ou comissionados estará limitado a 40%.
Óleo da pista A derrota sofrida no Supremo pelo candidato do centrão à presidência da Câmara dos Deputados, o alagoano Arthur Lira (PP), reduziu seu poder de fogo no duelo com a ala ligada ao presidente da Casa, Rodrigo Maia (DEM-RJ), avaliam parlamentares da bancada baiana em Brasília. Ontem, três dos cinco integrantes da Primeira Turma da Corte formaram maioria para manter Lira réu em ação por corrupção passiva.
Causa e efeito Para deputados da Bahia, o resultado dificulta o apoio do Planalto a Lira e joga sobre o Legislativo o ônus de eleger um parlamentar processado por corrupção. Com isso, cresce a chance dos dois nomes da ala de Maia tidos como favoritos para brigar pelo cargo: Marcos Pereira (Republicanos-SP) e Baleia Rossi (MDB-SP).O racismo é estrutural porque se apresenta como um alicerce em cima do qual se constróem as relações políticas, econômicas e sociais. Não há democracia numa sociedade racista - Valmir Assunção, deputado federal pelo PT da Bahia