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Após acordo com MP-BA, pastor de Ipiaú se retrata sobre comentário homofóbico

Líder religioso se retratou no culto da última quarta-feira (10) e terá de fazer a leitura da retratação durante culto de sua escolha no prazo de 30 dias

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  • Da Redação

Publicado em 16 de novembro de 2021 às 18:50

 - Atualizado há 2 anos

. Crédito: Reprodução

O Ministério Público do Estado da Bahia (MP-BA), por meio da promotora de Justiça Alícia Violeta Botelho, firmou um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) com um pastor da Primeira Igreja Batista de Ipiaú para que ele se retratasse de ter proferido conteúdo homofóbico durante um culto divulgado na plataforma de vídeos Youtube. 

Durante o culto do último dia 30 de junho, o pastor criticou a conduta de duas empresas que realizaram campanhas publicitárias promovendo o Dia Internacional do Orgulho LGBTQIA+, solicitando aos fiéis que não adquirissem produtos das marcas.

O pastor se retratou no culto da quarta passada (dia 10), que foi divulgado no Youtube. Ele se comprometeu a não proferir a expressão do tipo ‘homossexualismo’, que ao possuir a superada conotação de doença se mostra discriminatória e ofensiva, e outras palavras que possam ter conotação discriminatória contra pessoas LGBTQIA+.

Nas redes sociais, a Primeira Igreja Batista Rio Novo publicou o texto do TAC confeccionado pela promotora Alícia Violeta Botelho e assinado por ela, pelo pastor Carlos César e pelo advogado do pastor, Isaias Andrade Lins Filho. O documento foi assinado em 27 de outubro deste ano, mas só agora tornado pública. 

O líder religioso também concordou em realizar a leitura da retratação durante culto de sua escolha no prazo de 30 dias, também com transmissão por do Youtube, mencionando no título do vídeo a referida retratação. “O objetivo do TAC foi garantir o respeito à dignidade da pessoa humana e à diversidade sexual como decorrência dos direitos fundamentais ao livre desenvolvimento da personalidade, da liberdade e da igualdade, em consonância com os direitos fundamentais à liberdade de expressão e à liberdade religiosa”, destacou a promotora de Justiça.