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Wendel de Novais
Publicado em 21 de fevereiro de 2022 às 17:16
- Atualizado há 2 anos
Após uma semana de preocupação, a família de Edvalda Ana Dias Queiroz, 76 anos, ganhou um alívio no último sábado (19). É que a baiana voltou a ter acesso a hemodiálise, procedimento que não fazia há sete dias, no Instituto de Nefrologia Alayde Costa (INAC), onde está internada há três meses e aguarda regulação para o Hospital Roberto Santos.>
Ela tinha parado de fazer hemodiálise por conta de um problema no acesso femoral, que apresentava problema e fazia com que o sangue filtrado coagulasse. Situação que foi selecionada graças a tentativas da equipe do INAC.>
Pelo menos, é isso que conta Anamary Queiroz, 52, filha de Edvalda que tem acompanhado de perto a situação da baiana. “Eles fizeram uma tentativa com uma medicação e acabou conseguindo fazer a hemodiálise. Foi uma ação baseada nas circunstâncias que eram bem problemáticas. Sem isso, ela teria falecido”, afirma Anamary.>
Desde então, Edvalda já passou por duas sessões de hemodiálise que a ajudaram a melhorar. “Ela fez no sábado uma diálise de seis horas de baixo fluxo e, no domingo, uma outra de quatro horas também de baixo fluxo. Ajudou bastante porque ela chegou a sair do oxigênio, que estava sendo usado por conta do desconforto e dificuldade de respirar”, completa Anamary.>
Apesar da melhora no estado de Edvalda, a família destaca que não vão parar de buscar o principal: a regulação da idosa para o Hospital Roberto Santos, já que o acesso femoral em que a hemodiálise pode ter falência definitiva a qualquer momento e complicar de novo a situação da idosa. “Ela fez hemodiálise no sábado e depois no domingo. Como o estado dela era complicado, foi preciso colocá-la na UTI por cuidado. Por enquanto que ela está lá, vamos lutando para que ela seja regulada”, afirmou Ana Queiroz, 51, outra filha da paciente.>
Os profissionais que têm cuidado de Edvalda reforçam para a família que a transferência segue sendo urgente. A gestão estadual já foi procurada para falar sobre o processo de regulação da paciente e respondeu explicando que existem critérios para que a transferência aconteça. >
“A disponibilidade de vagas nos hospitais ocorre apenas em duas situações: alta médica ou óbito. Neste cenário, não é possível sinalizar o dia que ocorrerá a transferência de um paciente”, escreveu.>
*Com orientação da subeditora Fernanda Varela>