Após assembleia, Sindicato de professores decide manter indicativo de greve

Decisão foi tomada após assembleia; professores também votaram contra retorno presencial até vacinação da categoria ser completa

Publicado em 24 de maio de 2021 às 21:53

- Atualizado há um ano

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O Sindicato dos Professores no Estado da Bahia (Sinpro-BA) decidiu não deflagrar uma greve da categoria e também não retornar ao modelo semipresencial após assembleia virtual realizada nesta terça-feira (24). Cerca de 100 professores participaram da reunião.

79% dos votantes foi a favor de manter o indicativo de greve, mas não deflagrá-la no momento. A posição do Sindicato é de que as aulas presenciais ocorram com a imunização completa da categoria, prevista para agosto, quando se completa o ciclo vacinal dos imunizados com a AstraZeneca. 

Coordenador geral do Sinpro, Allyson Mustafá afirmou na reunião que a deflagração da greve geraria uma tensão maior e possivelmente não teria adesão da categoria - já que boa parte dos professores, principalmente de escolas privadas, retornaram às atividades no modelo híbrido.

"A nossa decisão é de colocar nas mãos do poder público a responsabilidade de decidir nos próximos dias, para que a categoria não decida por uma radicalização", disse o coordenador, que também declarou que estar em indicativo de greve não obriga a deflagração de uma paralisação nas próximas assembleias.

Durante a Assembleia, os professores mostraram preocupação com os casos de coronavírus que já foram registrados em escolas da cidade. Além disso, também houve reclamação quanto à transparência para comunicar os casos confirmados nas instituições.

Uma nova assembleia do Sinpro-BA foi marcada para a próxima terça-feira, dia 01 de junho.