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Entidade reflete que em outros momentos de alta de casos, governo impôs medidas de restrição
Da Redação
Publicado em 30 de janeiro de 2022 às 10:25
- Atualizado há um ano
O Conselho Estadual de Saúde da Bahia vai solicitar uma audiência com o governador Rui Costa para discutir possíveis medidas restritivas para barrar o avanço da variante ômicron no estado. Nesse sábado (29), a Bahia atingiu 31,8 mil de casos ativos da covid-19, maior número em toda a pandemia.
Em nota, o Conselho afirma que, quando o estado chegou 30,2 mil casos ativos, em julho de 2020, o governo estadual impôs medidas para barrar o contágio da doença.
“Não devemos desconsiderar o que serviu de aprendizado desde o início da pandemia. Acreditamos que os indicadores de ocupação de leito e taxa de contágio devem ditar as regras para aumentar ou diminuir as flexibilizações. O momento é trágico e precisamos salvar vidas”, diz Marcos Sampaio, presidente do CES-BA.
O Conselho cita como medidas o fechamento de praias, barreiras sanitárias, aulas remotas, público zero em festas, diminuição da circulação de ônibus intermunicipal, desinfecção de transportes públicos, estímulo ao isolamento social, distribuição de máscaras e disponibilidade de álcool em gel.
Boletim No último boletim divulgado pela Secretaria Estadual da Saúde (Sesab), a Bahia registrou 8.125 casos e 13 mortes em 24 horas. Outras 5.898 pessoas se recuperaram da doença nesse mesmo período. Dos 1.355.500 casos confirmados desde o início da pandemia, 1.295.709 já são considerados recuperados e 27.907 evoluíram para óbito.
O boletim epidemiológico contabiliza ainda 1.727.312 casos descartados e 307.295 em investigação. Estes dados representam notificações oficiais compiladas pela Diretoria de Vigilância Epidemiológica em Saúde da Bahia (Divep-BA), em conjunto com as vigilâncias municipais e as bases de dados do Ministério da Saúde até às 17 horas deste sábado. Na Bahia, 57.126 profissionais da saúde foram confirmados para Covid-19.