Até quando precisaremos usar máscaras de proteção? Médico explica

Médico José Nunes de Alencar Neto foi o entrevistado de Jorge Gauthier no programa Saúde e Bem Estar

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  • Felipe Aguiar

Publicado em 6 de julho de 2021 às 20:35

- Atualizado há um ano

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Depois de se questionar quando a pandemia vai ter fim, a segunda pergunta que vale bem mais de R$1 milhão é até quando a sociedade precisará se manter utilizando máscaras. Como esperado, essa é uma dúvida que ainda não se tem resposta, como explica o cardiologista, eletrofisiologista intervencionista pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) e Hospital de Santa Cruz (Lisboa, Portugal), José Nunes de Alencar Neto. Ele foi o convidado do programa Saúde e Bem Estar, do CORREIO, comandado pelo jornalista Jorge Gauthier, desta terça-feira (6).

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Alencar assegura que o vital é se proteger e, consequentemente, proteger os outros. “A máscara tem uma plausibilidade extrema em proteção ao vírus”, explica. De acordo com o médico, esse objeto protetivo é acessível e esteve presente desde o início da pandemia, logo, não deve ser ignorado. O fato do coronavírus ser uma doença transmissível pelo ar, também reforça a importância do uso da máscara no dia a dia. O cardiologista ainda acrescenta que a barreira de proteção criada por ela reduz a transmissibilidade do vírus de uma pessoa para outra. “Se uma pessoa for contaminada usando uma máscara que não é a ideal, ainda assim ela vai pegar uma carga viral menor”, conclui Alencar que é coordenador da Pós Graduação em Medicina de Emergência da Sanar (@sanarpos.med ). 

Alencar não deixa de dialogar sobre a relação necessária entre o uso de máscaras mesmo após a vacinação. O médico afirma que o uso de um não interfere no outro. “São duas estratégias diferentes”, comenta. O cardiologista ainda explica que as vacinas não chegam a dar 100% de proteção. “Nenhuma vacina da medicina chega a esse percentual”, completa. Ou seja, usar a máscara e tomar a vacina são estratégias de segurança que, unidas, ajudam a prevenir a propagação do vírus e precisam ser seguidas. “Quanto mais proteção você der, melhor para todo mundo”, declara.

*com supervisão do chefe de reportagem Jorge Gauthier