Atriz da Globo mostra hematomas e denuncia transfobia em Caraíva

"Preconceito existe. Se cuidem. Sem chão, sem forças", escreveu Marcella Maia

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  • Da Redação

Publicado em 24 de setembro de 2021 às 08:17

- Atualizado há um ano

. Crédito: Divulgação

A atriz Marcella Maia denunciou em postagens em uma rede social que foi vítima de transfobia em Caraíva, na cidade de Porto Seguro, no sul da Bahia. Ela mostrou imagens em que aparece com hematomas na região do pescoço e ombros.

"Preconceito existe. Se cuidem. Sem chão, sem forças. Tô viva", escreveu. "Meu corpo não merece isso", acrescentou, usando a hashtag "transfobia". A agressão aconteceu na madrugada da quarta-feira (22), mas a atriz não postou detalhes sobre como foi a situação, nem quem a agrediu.

Depois, Marcella fez um post em que aparecia na Delegacia Especial de Atendimento à Mulher (Deam) da cidade, onde foi registrar a ocorrência.  Em nota, a Polícia Civil diz que a Deam está apurando a denúncia. À polícia, a atriz disse que foi agredida ao sair da casa de amigos. Ela identificou o suspeito, que não teve nome divulgado, e atribuiu a motivação à transfobia. A unidade expeguiu guias para que ela passe por exames periciais.

A equipe da atriz divulgou uma nota nas redes sociais sobre o caso. "Maia registrou um boletim de ocorrência na delegacia de Porto Seguro, Bahia. O advogado da atriz foi contatado e o caso será levado a juízo. Em breve publicaremos uma nota pública com detalhes sobre o ocorrido.Equipe de Marcella Maia", diz a mensagem. "A atriz está segura no momento e todas as medidas legais estão sendo providenciadas", diz também o texto. (Foto: Reprodução) Marcella vai participar da próxima novela das 19h da Globo, "Quanto Mais vida Melhor". No ano passado, em entrevista à colunista Patricia Kogut, ela afirmou que no início escondia que era uma mulher trans. "Ninguém sabia que eu era uma mulher trans. Acho que é uma coisa íntima. Não saio perguntando o que as pessoas têm no meio das pernas. Tenho que provar que sou suficiente sem dizer que sou trans. Mas, há cinco anos, saí do armário. Falei publicamente pela primeira vez. Hoje em dia falo com orgulho".