Audi inicia a venda da nova geração do A3

Além do visual renovado e de carrocerias mais largas e compridas, o destaque está na lista de equipamentos

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  • Antônio Meira Jr.

Publicado em 20 de novembro de 2021 às 16:00

- Atualizado há um ano

. Crédito: Divulgação

A Audi começou a comercializar a nova geração do A3 no país. Um dos modelos mais populares do fabricante alemão no Brasil - mais de 50% dos carros da marca que circulam no país são desse modelo-, está disponível em duas configurações: hatchback e sedã. Nessa quarta geração, os veículos disponíveis no mercado brasileiro são produzidos em Ingolstadt, fábrica-sede da empresa na Alemanha. Além do visual renovado e de carrocerias mais largas e compridas, o destaque está na lista de equipamentos que inclui quadro de instrumentos digital em full HD, rodas de 18 polegadas, seis airbags, assistente para estacionamento e ainda é possível fazer uma personalização com elementos de fibra de carbono.

São duas opções de motor, ambos turbinados: 1.4 litro, com 150 cv e 25,5 kgfm de torque, e 2 litros, com 190 cv e 32,6 kgfm de torque. O 1.4 é associado a uma transmissão automática de oito velocidades e o 2.0 a um câmbio de sete marchas. Os preços são iguais para qualquer tipo de carroceria e partem de R$249.990 para as versões 1.4 S line Limited e de R$284.990,00 para as versões 2.0 Performance Black. Entre os opcionais, estão itens como faróis full led Matrix, que custam R$8.500, e sistema de som premium Bang&Olufsen, oferecido por R$6 mil.

CITY TEM NOVA FUNÇÃO A Honda está reformulando sua estratégia no Brasil. Até então, o Civic era o principal sedã da marca, mas com a queda das vendas e do poder de compra do brasileiro, a empresa vai apostar no City.  Apresentado nesta semana, o  veículo subiu de patamar para concorrer com o Nissan Versa e o Volkswagen Virtus. O novo sedã é 5,3 centímetros mais largo e 9,4 cm mais comprido que o antigo.

Conforme adiantei nesta coluna, o Fit sairá de linha no país para dar espaço a um hatch do City. É uma forma de otimizar a produção, mas a Honda irá disputar um mercado ainda inexplorado por suas concessionárias. Apenas um motor irá equipar toda a linha: 1.5 litro aspirado de 126 cv de potência com gasolina e/ou etanol. A transmissão é do tipo CVT. O City sedã estreia primeiro e será oferecido em três opções: EX (R$ 108.300),  EXL (R$ 114.700) e Touring  (R$ 123.100). As vendas do hatch vão começar em março e os preços serão anunciados em janeiro.

DE VOLTA AO BRASIL A Chevrolet está preparando o retorno da Silverado ao mercado brasileiro. A estreia deverá acontecer no segundo semestre de 2022 e uma das opções de motor será o V8 de 6.2 litros usado no Camaro. Seria uma rival para a Ram 1500 Rebel, que também usa um V8.

VOLTA DOS SALÕES Participei nesta semana da abertura do Los Angeles AutoShow, um dos principais salões automotivos do mundo e o primeiro realizado nas Américas desde o começo da pandemia. Para acesso, além dos trâmites formais, foi exigida a comprovação de vacinação. Nos estandes, mais simplicidade, com estruturas sem muitas extravagâncias. Em relação aos produtos, muitos veículos elétricos, com destaque para empresas em ascensão como a californiana Fisker e a VinFast, do Vietnã. Também muitos modelos que em breve estarão nas ruas brasileiras, entre eles, as picapes Ford Maverick e Hyundai Santa Cruz, os SUVs Kia Sportage e Land Rover Range Rover. A mostra, que foi aberta sexta-feira ao público, continua até domingo, dia 28. Apenas o CORREIO e outros três veículos brasileiros participaram da cobertura.

ROUBO NA BAHIA Dados reunidos pela empresa Ituran dão detalhes sobre o cenário de segurança pública na Bahia. Na contramão do que acontece nacionalmente, por aqui, há mais roubos do que furtos de veículos. O que significa que os crimes são mais violentos. Entre janeiro e junho deste ano, 6.915 veículos foram subtraídos de seus donos no estado. 72,52% desses crimes são considerados roubos - quando é empregada violência ou forte ameaça-, 25,84% são furtos e 1,63% são roubo de carga. No cenário brasileiro, o número de furtos corresponde a 53,5% dos crimes e o de roubos a 42,3%.

De acordo com Rodrigo Boutti, gerente de ope- rações da Ituran e responsável pela análise dos dados, a melhor forma de prevenir esse tipo de ação de bandidos é ter mais atenção ao estacionar o veículo, evitando áreas desertas ou em que os carros ficam parados por muitas horas consecutivas.