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De acordo com o TJ, MP irá acrescentar informações à denúncia; não há previsão de nova data
Da Redação
Publicado em 14 de maio de 2021 às 15:11
- Atualizado há um ano
Uma audiência que aconteceria nessa sexta-feira (14) para ouvir a falsa jurista Cátia Raulino foi adiada. A sessão aconteceria na 2ª Vara Criminal Especializada de Salvador. De acordo com o Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA), o adiamento foi motivado por um pedido do Ministério Público, que irá acrescentar informações à denúncia. A ré cumpre prisão preventiva desde o dia 25 de março, acusada de estelionato, falsificação de documento público e falsidade ideológica.
Ainda não há previsão de uma nova data para a audiência de Instrução e Julgamento acontecer. Procurado pelo CORREIO para explicar o adiamento, o MP não respondeu até a publicação da matéria.
Cátia Raulina foi presa em março na cidade de Florianópolis, em Santa Catarina. Ela é investigada por exercício ilegal da profissão e por plagiar trabalhos de alunos em Salvador.
À época, a investigação da Polícia Civil apontou que a falsa jurista havia fugido para Florianópolis. O inquérito foi encaminhado à Justiça em outubro do ano passado pela 9ª Delegacia (Boca do Rio), em Salvador, e ela foi localizada após um contato da polícia baiana com a catarinense. Após a prisão, foi transferida para Salvador.
Após desembarcar na Bahia, uma decisão da juíza Virgínia Silveira Wanderley dos Santos Vieira, da 2ª Vara Criminal Especializada de Salvador, manteve a prisão preventiva alegando aspectos: Primeiro, a possibilidade da ré destruir as provas dos crimes que supostamente praticou e o risco de uma mudança sem comunicação ao juízo, o que indicaria uma "tentativa de esquivar-se de seus atos, possivelmente, criminosos". Em bom português, a prisão foi mantida para não haver risco de uma tentativa de fuga.