Aumento das doações amenizou impactos econômicos na Osid, diz superintendente

Maria Rita afirma que solidariedade reduziu “significativamente” um prejuízo que estava previsto para R$ 16 milhões

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  • Wendel de Novais

Publicado em 21 de dezembro de 2021 às 14:12

- Atualizado há um ano

. Crédito: Marina Silva/CORREIO

Movidas em todas a sua história por solidariedade, as Obras Sociais Irmã Dulce (Osid), em 2021, foram ainda mais impulsionadas pelas doações que cresceram no período e ajudaram a reduzir o impacto que a situação econômica do país causou na instituição.  Isso é o que garante Maria Rita, superintendente da Osid, na Missa de Natal da instituição, ao comentar o quanto as doações foram imprescindíveis no ano de 2021. “Mais uma vez as doações foram fundamentais para manter a instituição funcionando. Graças a solidariedade dos baianos e dos brasileiros, reduzimos significativamente um prejuízo que estava previsto para R$ 16 milhões”, conta. 

A superintendente explica que a alta na inflação e o aumento de itens básicos foram fatores para dificultar o andamento da instituição e que chegaram a frear projetos. “Sentimos na pele as dificuldades e precisamos adiar ações importantes para o ano que vem. Porém, as doações nos permitiram voltar o atendimento para 80% da nossa capacidade e fazer investimentos prioritários”, fala ela, lembrando que a capacidade tinha sido reduzida para 50% em 2020 por conta da pandemia.Dentre as doações, a que mais aumentou foi a de alimentos que, além de permitir o fornecimento gratuito de refeições para pacientes e acompanhantes, possibilitou a execução de um projeto de distribuição de quentinhas para a população em vulnerabilidade social.

Através deste projeto, que começou em 2020, a Osid tem doado, diariamente, 100 refeições, totalizando em torno de 40 mil quentinhas distribuídas até o momento. Os kits contêm uma refeição completa, com feijão, arroz/macarrão, proteína, salada, além de lanche e água mineral.