Autênticas acompanha o dia a dia de cantoras do feminejo

'As pessoas vão entender que somos de carne e osso', diz a baiana Solange Almeida em entrevista

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  • Naiana Ribeiro

Publicado em 13 de novembro de 2018 às 16:43

- Atualizado há um ano

. Crédito: Reprodução

Sete grandes nomes do chamado feminejo estrelam o docu-reality Autênticas, que acompanha o dia a dia de cantoras em posição de destaque no cenário musical: Maiara & Maraísa, Marília Mendonça, Naiara Azevedo, Paula Fernandes, Paula Mattos e Solange Almeida. O programa, que estreou nesta segunda-feira (12), é exibido às segundas, terças, quintas e sextas-feiras, às 20h15, no GNT.“É um documentário porque é a vida real delas e é um reality pois tem alguns temas que provocamos para ver se funcionava com elas: lançamos alguns desafios como andar de kart, etc”, explica a diretora Joana Mazzucchelli. Ao todo, serão 20 episódios, em que será possível descobrir um pouco mais da vida das cantoras, suas inspirações, manias e tudo aquilo que as tornam únicas. Além disso, a série revelará suas rotinas, bastidores dos shows, sessões de fotos, escolha dos looks e mais. 

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“Acho que o que o público vai mais gostar é a parte humana. Normalmente, a gente só vê aquilo que dá certo, a parte pronta. Mas nem sempre ficamos sabendo do caminho e do que  mão deu muito certo assim”, completa Joana, que já trabalhou na direção de shows e DVDs de grandes nomes da música brasileira, como Ivete Sangalo: “A série vai servir para inspirar outras mulheres e mostrar que o sucesso não é fácil”. 

Segundo ela, a Bahia é retratada em um momento no programa, quando Solange sai de Salvador e vai fazer um show em Candiba - a cerca de 820 quilômetros da capital. Também foram filmados momentos fora do país, nos Estados Unidos (EUA) e Portugal.Estrelas A baiana Solange Almeida, 44 anos, afirma que no programa mostrou quem ela é de verdade. “Sou tão normal quanto você. A diferença é que eu canto e talvez você não”, destaca. Para ela, a parte mais legal de Autênticas é que as pessoas vão entender quem elas são de carne e osso. “Mesmo com toda energia e alegria do dia a dia, somos seres humanos, sentimos dores, cansaço, estresse.

O público vai passar a entender o outro lado da história, principalmente quando a gente acorda sem estar a fim”, conta. Em novembro, Sol pretende gravar um EP com músicas inéditas. Confira entrevista completa com a artista mais abaixo. Paula Fernandes, por sua vez, crê que já se consolidou como uma artista romântica, mas tem outro lado que o público poderá conhecer: “Sempre fui muito tímida. Agora as pessoas vão ter acesso a uma Paula que sempre existiu, mas que não tinham acesso”. "Todas as vezes que amei e sofri, pensei que ia morrer, mas isso foi bom pra minha arte, que era necessário criar a partir daquilo", afirma a cantora Marília Mendonça, sobre suas paixões "A maioria das coisas que escrevo acontecem comigo. O resto percebo no dia a dia das pessoas. Papo de casal, cotidiano, amor", diz a cantora Paula Mattos, sobre suas inspirações "Nós nos firmamos e o respeito do mercado para conosco, onde havia tanto preconceito, hoje é gigante", afirma a cantora Naiara Azevedo Além do conteúdo exclusivo para a TV, pílulas inéditas estão sendo publicadas diariamente no canal do GNT no YouTube. “Mais Autênticas” tem temas como: “Se eu fosse” com Paula Mattos, “50 fatos sobre mim” com Sol Almeida, Naiara Azevedo no “Desafio Emoji”, Paula Fernandes entrevistando Paula Mattos e mais.

Bate-papo com a baiana Solange Almeida

Como foi participar do reality Autênticas? O nome do programa já diz tudo, né? Autêntica! Quis mostrar quem é a Sol de verdade, que eu sou tão normal quanto você. A diferença é que eu canto e talvez você não. 

Teve algo, em especial, que te impressionou? O que acha que o público vai gostar mais? O melhor disso tudo é que as pessoas vão entender que somos de carne e osso, e mesmo com toda energia e alegria do dia a dia, somos seres humanos, sentimos dores, cansaço, estresse.  O público vai passar a entender o outro lado da história, principalmente quando a gente acorda sem estar afim.  

Como está sendo sua carreira solo? Faz muitos shows ao mês? Hoje, eu consigo me dar o luxo de poder controlar a minha agenda. Nós temos uma média mensal e só passa disso se realmente valer a pena. Optei trabalhar para viver e não viver para trabalhar.

E em relação a trabalhos novos, o que pode contar? Ainda neste mês de novembro, vamos gravar um EP para ser lançado em audio e video, com músicas inéditas. Estamos preparando o novo show em parceria com a Hit Music. 

Que referências você leva da Bahia na sua vida pessoal e no trabalho? A Bahia é a minha terra. Dona de uma cultura diversificada e rica. Amo a musicalidade, os diferentes sons.  

Você vem muito pra cá? Sente falta da Bahia? Sempre que posso estou na minha Bahia. Embora eu viva no Ceará há mais de 16 anos, cidade que me acolheu de braços abertos, eu tenho orgulho de externar que sou baiana, sou gente da gente lá de Alagoinhas.