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Atacante saiu do banco de reservas para decretar o triunfo do Bahia sobre o CSA
Gabriel Rodrigues
Publicado em 4 de dezembro de 2019 às 05:00
- Atualizado há um ano
O triunfo que quebrou a sequência de nove jogos de jejum do Bahia foi à base de emoção. Contra o CSA, o gol de Arthur Caíke que decretou o 2x1, em Maceió, saiu aos 40 minutos do segundo tempo. Característica que tem sido marca do jogador na Série A do Brasileirão. Dos cinco gols que Arthur Caíke fez no Campeonato Brasileiro, cinco foram decisivos. O próprio CSA já havia provado do veneno do camisa 77. No primeiro turno, o time alagoano também ia arrancando o empate na Fonte Nova até os 40 minutos, quando o atacante tricolor marcou em cobrança de falta e decretar o triunfo por 1x0.
Arthur Caíke havia sido decisivo também no último triunfo do Bahia antes da sequência de nove jogos. Foi ele quem cobrou o pênalti sofrido por Marco Antônio e ajudou o tricolor a bater o Grêmio por 1x0, em Porto Alegre, na 26ª rodada. Na ocasião, o tento saiu aos 45 minutos do segundo tempo.
E mesmo quando não marcou, o atacante conseguiu participar de lances decisivos. Contra o Palmeiras, no primeiro turno, ele saiu do banco de reservas e participou dos lances dos dois pênaltis convertidos por Gilberto no empate por 2x2 no Allianz Parque, em São Paulo.
Com o fim do jejum, Arthur Caíke quer aproveitar a boa fase pessoal para ajudar o time nos dois últimos jogos da temporada e, quem sabe, cravar uma vaga na Copa Libertadores do próximo ano. A chance é remota, mas existe.
“Com certeza. Era o que a gente queria. Graças a Deus, conseguimos esse triunfo (sobre o CSA), a gente precisava. Veio na hora certa. Feliz de ter feito o gol, de ter ajudado a equipe. Mas os parabéns vão para todo o grupo. Com um a menos, jogo difícil, mas, graças a Deus, conseguimos os três pontos. Estamos na briga ainda, tenho esse sonho. Temos uma semana decisiva, quinta-feira tem o Vasco”, afirmou Caíke.
Depois de voltar a vencer no Brasileirão, o Bahia tem o desafio de quebrar o jejum que mantém na Fonte Nova. O time não ganha uma partida como mandante desde o dia 25 de setembro, quando bateu o Botafogo, por 2x0. De lá para cá, o tricolor somou três derrotas e quatro empates em sete jogos. “O pensamento do jogador é sempre fechar com chave de ouro, para poder demonstrar ao torcedor o que foi o ano todo. Para que não fiquem com imagem A ou B, para ficar com a imagem de que a gente fez grandes jogos e saímos vitoriosos dentro de casa. Esperamos fazer um grande jogo”, afirmou o lateral João Pedro ao falar sobre o confronto com o Vasco, amanhã, às 19h15.
No primeiro turno, o Bahia levou a melhor sobre o time paulista e venceu por 2x0 no estádio de São Januário, no Rio de Janeiro. Gilberto e Nino Paraíba marcaram os gols do triunfo.
“A gente tem que pensar que faltam apenas dois jogos, não pensar no que pode vir a acontecer. É só fazer nosso trabalho nessas duas partidas para terminar o ano bem, que é o mais importante”, continuou o lateral.
Escalação terá mudança O técnico Roger Machado vai ser obrigado a mexer no time no penúltimo jogo da temporada 2019. Titular contra o CSA, o volante Ronaldo foi expulso e está fora da partida contra os cariocas.
A tendência é que Roger volte a escalar João Pedro no meio-campo e Nino Paraíba seja o titular da lateral. Outra opção é escalar o atacante Lucca na função de armador, estratégia que Roger já usou.
Na manhã desta terça-feira (3), o elenco do Bahia voltou aos treinos no Fazendão e iniciou a preparação para enfrentar o Vasco. O meia Marco Antônio e o atacante Rogério, machucados, ficaram em tratamento e não estarão à disposição de Roger no confronto.