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Bahia lidera número de transplantes renais no Nordeste em 2020

Levantamento foi feito entre os meses de janeiro e novembro

  • D
  • Da Redação

Publicado em 17 de dezembro de 2020 às 12:36

 - Atualizado há 2 anos

. Crédito: Divulgação

A Bahia foi o estado que mais realizou transplantes renais no Nordeste em 2020. O levantamento, divulgado pela Secretaria de Saúde do estado, considerou os procedimentos realizados em toda a região entre os meses de janeiro a novembro.

No total, a Bahia realizou 224 transplantes de rim nos primeiros 11 meses do ano, sendo 217 órgãos que vieram de doadores falecidos e 7 de doadores vivos. Além de ser o estado nordestino que mais realizou o procedimento no país, a Bahia ocupa a sétima posição no país.

De acordo com a enfermeira Carolina Sodré, coordenadora de Central de Órgãos do Estado, apesar da pandemia da covid-19, o número de transplante de órgãos na Bahia foi expressivo - 123 doações de múltiplos órgãos e 323 de córneas, lembrando que nos primeiros meses da pandemia o Ministério da Saúde suspendeu a realização dos transplantes de rim intervivos e de córneas.

“Durante a pandemia de Covid-19, a Central de Transplantes vem adotando todas as medidas de segurança recomendadas pelos órgãos responsáveis, garantindo a continuidade do programa de transplante, sendo o único Estado do Nordeste que não interrompeu suas atividades de transplante renal e hepático, bem como manteve o serviço de acolhimento, entrevista familiar e captação de órgãos, garantindo o direito das famílias que tinham a intenção de ser doadoras”, revela Carolina Sodré.

“Em 2015, a Bahia figurava entre os últimos estados do Brasil em número de doações e transplantes, além de altas taxas de negativa familiar. Estamos mudando essa realidade e isto só foi possível devido ao apoio incondicional do governador Rui Costa, que disponibilizou recursos do tesouro estadual para reduzir as dificuldades na realização de transplantes, incluindo estímulo financeiro às equipes médicas e hospitais, até o investimento em equipamentos, exames e medicamentos de alto custo na capital e interior”, completou o secretário da Saúde do Estado, Fábio Vilas Boas.

Já a coordenadora do Sistema Estadual de Transplantes, Rita Pedrosa, destacou que a Bahia foi o único estado brasileiro que não interrompeu o procedimento durante a pandemia.

“Apesar das dificuldades vivenciadas nesse momento de pandemia, o Estado manteve-se firme, inclusive credenciando novos serviços”, pontuou Rita Pedrosa.

Unidades credenciadas Hoje, existem 505 pessoas na fila esperando por um transplante renal na Bahia. O procedimento é realizado em Salvador, nos hospitais Ana Neri, Geral Roberto Santos, Português, São Rafael, Cárdio Pulmonar e Martagão Gesteira, sendo que esses dois últimos estão recém habilitados, mas ainda não realizaram o procedimento. A cirurgia também é feita em Feira de Santana, nos hospitais Dom Pedro de Alcântara e EMEC, e em Vitória da Conquista no hospital IBR.