Bahia registra 82 óbitos e 3.105 novos casos de covid-19 em 24h

Central de Regulação tinha 362 solicitações de internação em UTI Adulto neste domingo (7)

Publicado em 7 de março de 2021 às 18:10

- Atualizado há 10 meses

. Crédito: Tatiana Fortes/GOVCE

A Bahia registrou 82 mortes e 3.105 novos casos de covid-19 (taxa de crescimento de +0,4%) em 24h, de acordo com boletim epidemiológico divulgado pela Secretaria da Saúde do Estado (Sesab) no final da tarde desta domingo (7). No mesmo período, 3.996  pacientes foram considerados curados da doença (+0,6%). 

Dos 714.005 casos confirmados desde o início da pandemia, 680.532 já são considerados recuperados, 20.943 encontram-se ativos e 12.530 tiveram óbito confirmado, representando uma letalidade de 1,75%.

O boletim epidemiológico contabiliza ainda 1.053.536 casos descartados e 166.415 em investigação. Estes dados representam notificações oficiais compiladas pelo Diretoria de Vigilância Epidemiológica em Saúde da Bahia (Divep-BA), em conjunto com as vigilâncias municipais e as bases de dados do Ministério da Saúde até as 17 horas deste domingo (7).

Na Bahia, 43.691 profissionais da saúde foram confirmados para covid-19. 

Situação da regulação de COVID-19 Às 15h deste domingo, 362 solicitações de internação em UTI Adulto Covid-19 constavam no sistema da Central Estadual de Regulação. Outros 241 pedidos para internação em leitos clínicos adultos Covid-19 estavam no sistema. Este número é dinâmico, uma vez que transferências e novas solicitações são feitas ao longo do dia.

Perfis Dentre os óbitos, 56,24% ocorreram no sexo masculino e 43,76% no sexo feminino. Em relação ao quesito raça e cor, 54,88% corresponderam a parda, seguidos por branca com 20,83%, preta com 14,91%, amarela com 0,54%, indígena com 0,15% e não há informação em 8,69% dos óbitos. O percentual de casos com comorbidade foi de 70,02%, com maior percentual de doenças cardíacas e crônicas (74,22%).

A existência de registros tardios e/ou acúmulo de casos deve-se a sobrecarga das equipes de investigação, pois há doenças de notificação compulsória para além da Covid-19. Outro motivo é o aprofundamento das investigações epidemiológicas por parte das vigilâncias municipais e estadual a fim de evitar distorções ou equívocos, como desconsiderar a causa do óbito um traumatismo craniano ou um câncer em estágio terminal, ainda que a pessoa esteja infectada pelo coronavírus.