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Bahia tem queda na produção industrial no primeiro trimestre

Em março, a baixa assinalada foi de 10%

  • D
  • Da Redação

Publicado em 8 de maio de 2019 às 16:45

 - Atualizado há 2 anos

. Crédito: Foto: Marina Silva/Arquivo CORREIO

A Bahia registrou uma queda na sua produção industrial (de transformação e extrativa mineral). Só no mês de março, a baixa assinalada é de 10,1%. Em comparação com o mesmo período no ano passado, a indústria baiana assinalou queda de 6,6%, com oito das 12 atividades pesquisadas assinalando queda da produção. Os dados são da Pesquisa Industrial Mensal, analisadas pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia.

No mês de fevereiro deste ano, a indústria tinha tido um aumento de 2,4%.  Porém, no acumulado dos três primeiros meses do ano, há uma baixa de 3,5% em relação ao mesmo período anterior. O indicador, no acumulado dos últimos 12 meses, mostrou um decréscimo de 0,3% frente ao mesmo período do ano anterior.

Neste ano, 7 dos 12 segmentos industriais influenciaram o resultado, com destaque para celulose, papel e produtos de papel, que teve um decréscimo de -16,4%, que pode ser justificado pela menor fabricação de pasta química de madeira. Também tiveram grande peso neste resultado os produtos químicos  (-8,6%), os derivados de petróleo (-5,7%) e o setor de veículos (-8,4%).

Positivamente em 2019, estão o segmento de metalurgia (17,8%), além dos produtos de minerais não-metálicos (25,9%), bebidas (13,7%), extrativa mineral (3,9%) e borracha e material plástico (1,2%).

Comparação com o ano passado Comparando com o ano passado, o setor que mais contribuiu com a queda de 6,6% foi o de veículos (-32,6%), que pode ser justificada pela menor fabricação de automóveis, painéis para instrumentos e bancos de metal. Apesar disso, a área com maior queda foi a de equipamentos de informática, produtos eletrônicos e outros (-43,8%). Outros setores apresentaram resultados negativos: derivados de petróleo (-8,1%), alimentos (-7,7%); produtos químicos (-4,6%); borracha e material plástico (-9,3%); couro, artigos para viagem e calçados (-9,1%); celulose, papel e produtos de papel (-1,3%).

Se por um lado alguns segmentos despencaram, outros apresentaram números positivos. É o caso da metalurgia, que teve o maior crescimento, com 49,8% - influenciada pela maior fabricação de barras, perfis e vergalhões de cobre e de ligas de cobre. Também tiveram resultados crescentes os minerais não metálicos (8,9%), as bebidas (16,5%) e a extrativa mineral (4,0%).

Cenário nacional A queda no ritmo da produção industrial nacional é de -6,1%, na comparação entre março de 2019 com o mesmo mês do ano anterior. Os principais estados com queda foram Pará (-12,5%), Mato Grosso (-12,3%), Espírito Santo (-11,1%) e Amazonas (-10,8%). Já o Rio Grande do Sul (3,4%), Santa Catarina (3,0%) e o Paraná (2,4%) assinalaram taxas positivas nesse mês.

No acumulado do primeiro trimestre, nove dos 14 locais pesquisados registraram taxa negativa, sendo as piores Espírito Santo (-8,5%), Amazonas (-5,1%), Mato Grosso (-5,0%) e a Bahia (-3,5%). O Paraná (7,8%) registrou o maior avanço no período.