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Governadores do Nordeste planejam pedir doação de 10 milhões de vacinas ao presidente dos Estados Unidos
Da Redação
Publicado em 10 de março de 2021 às 18:50
- Atualizado há um ano
O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, confirmou nesta quarta-feira que encomendará 100 milhões de doses adicionais da vacina contra a covid-19 da Johnson & Johnson. O imunizante da farmacêutica recebeu autorização para o uso emergencial no país no final de fevereiro. Ele também falou sobre a possibilidade de doar vacinas excedentes a outros países.
"Muita coisa pode acontecer. Muita coisa pode mudar. Precisamos estar preparados", declarou o chefe da Casa Branca. Ao responder uma pergunta da imprensa, Biden disse que os EUA compartilharão as vacinas com outros países se houver um excedente. O presidente americano não citou o possível lote de 10 milhões de vacinas da Oxford/AstraZeneca, que estaria estocado nos Estados Unidos, sem previsão de aplicação. O lote é monitorado pelos governados do Consórcio Nordeste. Caso se confirme a existência, os governadores pretendem enviar carta ao governo Joe Biden pedindo a doação dos imunizantes ao Brasil. As informações são da jornalista Mônica Bergamo. Segundo a jornalista, as doses ainda não estão sendo usadas nos Estados Unidos pois o país ainda não treinou profissionais para aplicar especificamente a vacina de Oxford. Os EUA estão usando, majoritariamente, os imunizantes da Pfizer/BioNTech e da Moderna. O presidente Biden participou nesta tarde de um evento com os CEOs da Johnson & Johnson e da Merck Sharp & Dohme (MSD).
As duas farmacêuticas formaram uma parceria para acelerar a produção e a distribuição do imunizante da J&J nos EUA. "Precisamos da colaboração das empresas para derrotar o coronavírus", afirmou o democrata.
O governo americano auxiliará financeiramente a produção das vacinas por meio da Lei de Defesa da Produção.
O líder da Casa Branca voltou a comemorar a aprovação do pacote fiscal de US$ 1,9 trilhão no Congresso, nesta quarta-feira, e disse que os recursos ajudarão a ampliar a vacinação e a reabrir escolas. "Há muita razão para esperança. Há luz no fim do túnel da pandemia", declarou.