Receba por email.
Cadastre-se e receba grátis as principais notícias do Correio.
Presidente publicou decisão em seu perfil do Twitter
Da Redação
Publicado em 30 de janeiro de 2020 às 07:36
- Atualizado há um ano
O presidente Jair Bolsonaro anunciou na manhã desta quinta-feira (30), que tornará sem efeito a recontratação de Vicente Santini na Casa Civil. Segundo o presidente, uma nova edição do Diário Oficial da União será rodada com a nova exoneração.
Santini é o ex-número 2 da Casa Civil, que havia sido demitido por usar avião da FAB como jato particular para ir a Davos e depois à Índia, mas foi recontratado no dia seguinte para o mesmo ministério, com salário menor.
Bolsonaro dá a entender que a responsabilidade por recontratar Santini foi de Onyx Lorenzoni, porque no mesmo tuíte anuncia um “castigo” para o ministro da Casa Civil, que perde o PPI, o plano de concessões e privatizações, para o Ministério da Economia. O PPI já havia sido um prêmio de consolação para Onyx quando ele perdeu a arcutilação política do governo.
Segunda nomeação Segundo o site da revista Veja, ele será assessor especial da Secretaria Especial de Relacionamento Externo da Casa Civil. A nomeação foi publicada poucas horas depois da exoneração, ainda nesta quarta, em edição extra do Diário Oficial da União.
O presidente se irritou e disse que Santini poderia ter usado um voo comercial, como fizeram outros ministros, como Tereza Cristina, da Agricultura, e Bento Albuquerque, de Minas e Energia.
Ainda de acordo com a Veja, Bolsonaro disse que o ato foi ‘completamente imoral’ e que foi inadmissível o que aconteceu.
“Eu mesmo já viajei no passado, não era presidente, para a Ásia toda, de comercial, classe econômica, e não entendi”, afirmou o chefe do Planalto sobre a atitude de Santini.
“A explicação que chegou em um primeiro momento, (que) ele teve que participar da reunião de ministros. Essa não, essa desculpa não vale”, acrescentou o presidente.