Bolsonaro é 4º líder de país a receber diagnóstico de covid-19

Todos os demais já se recuperaram e estão bem

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  • Da Redação

Publicado em 7 de julho de 2020 às 14:39

- Atualizado há um ano

. Crédito: Arquivo AFP

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) se tornou nesta terça-feira (7) o quarto chefe de Estado ou de governo a ser diagnosticado com covid-19. 

Além dele, foram contaminados o premiê britânico Boris Johnson, o príncipe Alberto, de Mônaco, e o presidente de Honduras, Juan Hernández. Todos estes já se recuperaram e estão bem.

Boris, que tem 55 anos, teve complicações por conta da covid-19, chegando a passar três noites na UTI, em abril. Ele teve alta pouco depois e deixou o hospital elogiando o serviço de saúde pública britânico.

Antes de ficar doente, ele chegou a minizar os riscos da covid-19. O Reino Unido demorou a adotar medidas de isolamento social, apontadas pelos especialistas como necessária para evitar a disseminação da pandemia. O país é o terceiro com mais mortes pela covid-19. São mais de 44 mil, atrás só do Brasil (66 mil) e dos EUA (130 mil).

O principe Albert foi diagnosticado com a doença no final de março. Ele não teve complicações e ficou em casa, isolado. O premiê de Mônaco, Serge Telle, também teve a doença.

O caso do presidente de Honduras, Juan Hernández foi o mais recente. No dia 16 de junho, ele fez um discurso na TV anunciando que estava doente. Ele foi hospitalizado com pneumonia e passou duas semanas internado. Hernández saiu do hospital no dia 2 de julho. "Superamos um teste e eu gostaria que nenhum ser humano passasse pela angústia de estar entre a vida e a morte", disse na ocasião.

Outras figuras ligadas a governos também se infectaram com a covid-19. O príncipe Charles, do Reino Unido, adoeceu em março. Sophie Trudeau, mulher do premiê canadense Justin Trudeau, também teve o novo coronavírus. O marido chegou a cumprir a quarentena, mas seus exames deram negativo.

Outros líderes que adoeceram incluem ainda o prefeito de MiamiFrancis Suárez; o senador americano Rand Paul; o vice-presidente do Irã, Eschaq Jahangiri (segundo a mídia iraniana) e o ministro da Habitação da Austrália, Peter Dutton.