Briga por batata frita termina com ajudante de cozinha esfaqueada em hotel

Caso aconteceu em um hotel no Itaigara

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  • Da Redação

Publicado em 12 de dezembro de 2018 às 11:32

- Atualizado há um ano

Uma auxiliar de cozinha de um hotel no bairro do Itaigara, em Salvador, esfaqueou uma colega de trabalho pelas costas na noite dessa terça-feira (11) após um desentendimento por conta de uma batata frita.

De acordo com o boletim de ocorrência registrado no Posto da Polícia Civil do Hospital Geral do Estado (HGE), a agressora, identificada como Gilmara Azevedo, iniciou uma discussão com a colega Cláudia Silva de Oliveira, 44 anos, por volta das 22h, por conta da fritura de batatas.

Depois de um intenso bate-boca, Gilmara pegou uma faca, tipo peixeira, e acertou pelas costas a vítima, que foi socorrida no local e encaminhada para o HGE, onde permanece internada. 

Hotel O CORREIO esteve no hotel durante a manhã desta quarta-feira (12), mas nenhum representante do hotel quis falar com a reportagem. A informação repassada pela gerência é que o estabelecimento prestou esclarecimentos à Polícia Civil e que não vai se pronunciar publicamente sobre o caso.

Em nota, a Polícia Militar informou que uma equipe da 39ª Companhia Independente da PM (CIPM/Boca do Rio-Imbuí) conduziu Gilmara para a 16ª Delegacia (Pituba), onde foi realizado o flagrante por tentativa de homicídio.

Crime A delegada Maria Selma Lima, titular da 16ª Delegacia, informou que Gilmara foi presa minutos depois no local do crime. Ainda de acordo com ela, uma das envolvidas estava fritando as batatas quando a outra questionou quem havia permitido a fritura.“O que aconteceu foi entre as duas funcionárias, auxiliares de cozinha do hotel. De repente, começou a situação porque uma estava fritando 'batatinha' e a outra se estressou porque não havia pedido autorização para fritar as batatas”, relatou a delegada ao CORREIO. Na sequência, segundo a delegada, começou um bate-boca entre as colegas, com trocas de calúnias e injúrias. Gilmara seguiu na manhã desta quarta-feira para uma audiência de custódia na Central de Flagrantes, na região do Iguatemi. "Aí ficou aquela bagunça... A agressora disse que ouvia uma voz, do além, na cabeça, dizendo que precisava pegar uma faca e dar nas costas da outra. Foi aí que a vítima voltou para a cozinha e tomou a facada nas costas. Um crime por motivo fútil", explica a delegada. *Com supervisão do chefe de reportagem Jorge Gauthier.