Câmara aprova prorrogação do auxílio emergencial da prefeitura por mais um mês

Benefício de R$ 270 será pago até julho

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  • Da Redação

Publicado em 24 de junho de 2020 às 17:54

- Atualizado há um ano

. Crédito: Foto: Bruno Concha/Prefeitura Municipal de Salvador

A Câmara Municipal de Vereadores de Salvador aprovou, nesta terça-feira (23), um projeto de lei enviado pelo prefeito ACM Neto que prorroga o auxílio-emergencial Salvador Por Todos, de R$ 270, por mais um mês, indo até julho. Aprovado em sessão por videoconferência, o projeto ainda inclui a doação de cestas básicas para pessoas em situação de vulnerabilidade.

Como o projeto original do programa previa a possibilidade de prorrogação por até três meses e só foi aprovado para mais um, fica a critério do município analisar o avanço da pandemia para decidir pela autorização do pagamento pelos dois meses seguintes, no caso, agosto e setembro.

Instituído no fim de março, pouco mais de duas semanas após a decretação de pandemia pela Organização Mundial da Saúde (OMS), o programa Salvador Por Todos é voltado, sobretudo, para os trabalhadores informais. Ao todo, já foram destinados R$ 105 milhões para mais de 20,4 mil pessoas cadastradas pelo município e houve doação de mais de 170 mil cestas básicas por mês para idosos, crianças, adolescentes e pessoas portadoras de deficiência.

O auxílio foi previsto para os integrantes das categorias de baianas de acarajé, ambulantes, feirantes, camelôs, barraqueiros, baleiros, guardadores de carros, recicladores, taxistas, mototaxistas e motoristas de aplicativos, estes três últimos com idades a partir de 60 anos.

Presidente da Associação de Baianas de Acarajé (Abam), Rita Santos disse que a garantia do recurso por mais um mês é importante, mas insuficiente. Para a categoria, o auxílio deveria ser aprovado logo até setembro. Segundo a associação, existem em Salvador mais de 3 mil baianas de acarajé e só cerca de 670 receberam o benefício. 

A Abam diz que as profissionais que não têm o licenciamento da prefeitura e as que trabalham vendendo nas praias ficaram desassistidas. “As baianas estão passando necessidade. Muitas, nem a cesta básica receberam. Estou recebendo cada mensagem delas que é de chorar”, conta a presidente.