Carnaval 2022 depende de vacinação e conversa com o governo, diz Bruno Reis

Decisão final sobre realização do réveillon e da folia será tomada em novembro

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  • Da Redação

Publicado em 26 de outubro de 2021 às 14:36

- Atualizado há um ano

. Crédito: Arquivo CORREIO

O prefeito Bruno Reis ainda não bateu o martelo sobre as festas de Réveillon e Carnaval em Salvador. O prazo para a tomada de decisão, segundo afirma, no entanto, está próximo. 

"Os protocolos são definidos de acordo com o estágio da pandemia. O Réveillon, especificamente, depende de patrocinadores porque é uma festa custeada pela iniciativa privada. Nós estamos avaliando os números da pandemia no mês de outubro e precisamos durante o mês de novembro tomar uma decisão em relação a réveillon e ao próprio Carnaval", explicou o gestor municipal.

O prefeito ponderou ainda que a decisão sobre o Carnaval não será solitária, e sim em parceria com o Governo do Estado, que também é responsável pelo evento. "A prefeitura, sozinha, não tem condição de realizar o Carnaval. Sempre foi realizado em conjunto. A prefeitura sempre teve atribuições e responsabilidade maiores, mas esse evento sempre foi realizado com participação da prefeitura, do governo, e de todos os atores que fazem do Carnaval a maior e melhor festa de rua do planeta. Então, avaliando todos esses fatores, e o momento para decidir isso é em novembro, porque se não nós não teremos tempo hábil de organizar". 

A prefeitura ainda não se reuniu com o governador Rui Costa. “Ainda não. Estou avaliando os números, o que está ocorrendo, e quando concluir o mês de outubro nós vamos iniciar essas conversas”.

Bruno Reis reforçou ainda que a realização dos eventos também está diretamente ligada ao avanço da vacinação na capital baiana. "Eu tenho dito que antes de responder essa pergunta sobre a realização desses eventos a pergunta a ser respondida é se a vacina vai permitir a gente viver como vivíamos antes. Temos uma oportunidade, e aproveito para conclamar a população para tomar a segunda dose", reforçou.  A expectativa do prefeito é que até o dia 30 de novembro, toda população adulta da capital esteja vacinada. "Com todo mundo vacinado, a gente vai poder tirar a máscara, se abraçar, aglomerar? Se sim, vamos fazer. Se não, vamos ver o que podemos fazer. O que tenho percebido no Brasil e no mundo é que os eventos estão voltando. Estamos ficando livres da pandemia? Estamos avaliando esses fatores e conversando com técnico e cientistas para tomar essa decisão".