Cashback em Bitcoin

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  • Hugo Brito

Publicado em 24 de dezembro de 2020 às 05:00

- Atualizado há um ano

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O cashback, retorno de parte do que é gasto no cartão como crédito, é o benefício da moda, principalmente porque os planos de conversão de pontos em milhas de companhias aéreas viraram um mau negócio para o cliente, com trechos custando altas quantidades de pontos o que tirou a vantagem desse tipo de benefício. E agora o cashback evoluiu. Uma Fintech pernambucana, a Zro Bank, passou a dar o benefício em bitcoins, a moeda eletrônica que está mexendo com o mercado de investimentos. O sistema dá 0,5% de cada compra feita no débito acima de R$ 10,00. Esse crédito pode ser usado em novas compras ou para transferir o valor para acumular moeda digital.

Para esquentar ainda mais, além de permitir que os clientes novos acumulem bitcoins, os mais antigos terão o benefício retroativo à data da abertura da conta. O CEO do Zro Bank, Edisio Pereira Neto explica que esse é um ótimo momento para começar a investir em bitcoin: “Neste momento em que o bitcoin vem batendo máximas históricas em dólar e em real, queremos estimular novas experiências de uso com a criptomoeda. Nossa ideia é oferecer um ganho real, já que o cliente não tem de subtrair taxa nem anuidade do cartão”. A oferta especial de cashback retroativo vai até 31 de janeiro. Para saber mais acesse: https://www.zrobank.com.br/.

Pagando com um olhar

E já que estamos falando de tecnologia ligada ao mercado financeiro, o reconhecimento facial como identificador de identidade chegou mesmo para ficar. Segundo a Único, empresa especializada em desenvolver soluções para a criação e proteção da identidade digital, a discussão sobre a segurança do uso deste tipo de tecnologia cresceu muito com o advento da LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados), que começou a valer em setembro. O sistema de reconhecimento facial, afirma a empresa, é um dos mais seguros com a precisão de 99,98%, já que as distâncias entre os olhos, entre o nariz e a boca e assim por diante geram o chamado “score biométrico” que elimina a necessidade de compartilhar dados devido ao fato dele trazer, por si mesmo, a probabilidade de uma pessoa ser ela mesma em questão de segundos.

Para dar ainda mais segurança os sistemas que usam esse tipo de identificação atrelam o registo de imagem, que geralmente vem de uma câmera de selfie de celular, à chamada “prova de vida”, ou “liveness”, que garante que a pessoa está ao vivo e impede golpes usando fotos, por exemplo. Uma prova de que essa dobradinha de sistemas impede os bandidos digitais vem dos números levantados pela unico que dão conta de que 79 pessoas são protegidas por hora e que uma tentativa de fraude é freada a cada 45 segundos. É o que explica Samanta Oliveira, head de proteção de dados da empresa: “A autenticação biométrica traz segurança sem aquela necessidade burocrática de ter de passar por diversas camadas de confirmação. Como uma IDTech, fazemos a conexão entre pessoas e empresas para criar a identidade digital, protegendo os dados dos cidadãos e oferecendo uma jornada agradável para o consumidor”

Pandemia revelou lacunas no atendimento das empresas

Uma pesquisa da Salesforce, empresa especializada em CRM – sistemas de gestão do relacionamento com os clientes – mostrou que a pandemia expôs lacunas no atendimento ao cliente e obrigou as empresas brasileiras a correr atrás de uma forma de se adaptar rapidamente às mudanças no mercado. A 4ª edição da pesquisa State of Service da Salesforce ouviu mais de 7.000 profissionais de atendimento ao cliente de 33 países (sendo 300 respondentes do Brasil): 88% deles deixaram claro que a pandemia de covid-19 mostrou que há espaços a serem trabalhados na tecnologia de atendimento. Para 86% dos entrevistados um dos locais onde essa lacuna fica mais clara é no item 'canais de atendimento', exatamente no momento em que consumidores passaram a utilizar muito mais os meios virtuais.

Um total de 74% dos especialistas em atendimento ao cliente disseram que agora têm guias claros sobre como ser flexíveis com os clientes; mas para 45% deles, os sistemas e rotinas de atendimento no Brasil precisam evoluir para dar mais agilidade aos atendentes. Quem já teve a oportunidade de falar com uma central humana de atendimento com certeza lembra de ter ficado ouvindo a frase “só mais um minuto por favor” diversas vezes. Isso se deve, segundo aos pesquisados, à necessidade dos operadores precisarem trocar de tela várias vezes para encontrar a informação de que precisam.

A boa nova é que as empresas do país estão se mexendo, já que 86% dos entrevistados brasileiros, ante uma média global de 83%, afirmaram que as equipes de atendimento vêm alterando as políticas para oferecer mais flexibilidade aos clientes, e mais ainda, em relação a mudanças nos fluxos de trabalho a média brasileira também superou a global. Por aqui, 94% das equipes de atendimento disseram ter mudado seus fluxos e processos de trabalho. A média global nesse item é de 84%. Se quiser se aprofundar mais na pesquisa acesse esse link.