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Da Redação
Publicado em 14 de setembro de 2019 às 05:00
- Atualizado há 2 anos
Aos 21 anos, Artur já é familiarizado com algumas rivalidades históricas do futebol brasileiro. Neste ano, jogou seus primeiros Ba-Vis, no ano passado esteve no Palmeiras e, mesmo sem entrar em campo, sentiu a atmosfera do clássico paulista entre o alviverde e o Corinthians. Em campo, disputou uma partida contra seu antigo vizinho de muro, o São Paulo, em partida pela Supercopa sub-20.>
Contudo, a primeira rivalidade vivida pelo jovem atacante foi em sua terra natal: o Clássico-Rei entre Fortaleza e Ceará. Artur cresceu em uma família que a maioria é torcedora do Vozão, arquirrival do próximo adversário do Bahia no Brasileiro. >
O tricolor recebe o Leão do Pici dentro de casa amanhã, às 16h, para fechar o primeiro turno e, quem sabe, chegar aos 33 pontos - pontuação recorde para um time nordestino no Brasileirão de pontos corridos, além de se manter vivo na briga por uma vaga na Copa Libertadores da América do próximo ano.>
Artur se reapresentou ao Bahia reclamando de dores na coxa e chegou a ser dúvida para o jogo contra o Fortaleza. Todavia, o exame realizado durante a semana não apontou nenhuma lesão e por isso ele fica ao dispor de Roger Machado. Por conta de seus compromissos com a seleção olímpica, ele desfalcou o Bahia contra o Vasco na última rodada.“Têm alguns [torcedores do Fortaleza] na minha família. Mas os principais torcem para o Vozão lá no Ceará. Então tomara que eu possa jogar e também fazer um gol no Fortaleza”, afirmou o camisa 98 em entrevista.Apesar de já fazer uma campanha recorde na história do clube, Artur acredita que o Bahia vacilou e poderia estar em uma situação mais confortável dentro do campeonato. Sem especificar quais o jogos, ele aponta que o time deixou de fazer alguns pontos dentro de casa que poderiam contribuir para sonhos ainda mais altos.>
Em seus domínios, o Bahia perdeu pontos para Cruzeiro (0x0) e Goias (1x1) e só foi derrotado para o Santos (1x0), na 10ª rodada. Contra o time paulista, inclusive, foi a última vez em que o tricolor saiu de campo derrotado. Desde então, acumula quatro empates e quatro vitórias.“A gente veio para fazer história aqui no Bahia. Buscamos fazer história aqui no clube e nos sentimos muito importantes pelo que estamos fazendo”, declarou. Artur vestindo as camisas de Bahia, Palmeiras e Ceará (Fotos: Felipe Oliveira/EC Bahia, Cesar Greco/AG. Palmeiras e Divulgação) Pé no chão Como de praxe, Artur afastou o clima de favoritismo para cima do Fortaleza. O time cearense é o 12º colocado, com 21 pontos e vem de uma derrota dolorida contra o Fluminense, dentro de casa, por 1x0.>
“Jogo assim, o lado externo sempre propõe que a gente é favorito, mas a gente sabe que não. Jogo muito difícil, como foi contra o CSA. Todos falaram que a gente era favorito e foi um jogo muito difícil”.>
Bahia e Fortaleza fazem o confronto dos dois nordestinos com melhor média de público no Brasileirão. O tricolor tem 24.427 de média, sétima melhor do Brasileiro e está logo atrás do time cearense, com seus 25.264 torcedores por partida.>
*com supervisão do subeditor Miro Palma>