Celulares corporativos de funcionários do Atakarejo são entregues à polícia

Segurança do mercado foi preso por envolvimento no assassinato de tio e sobrinho

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  • Da Redação

Publicado em 12 de maio de 2021 às 09:54

- Atualizado há um ano

. Crédito: Foto: Reprodução

Os celulares corporativos dos funcionários do Atakarejo suspeitos de envolvimento no assassinato de um tio e sobrinho serão entregues à polícia nesta quarta-feira (12). O anúncio foi feito pela empresa em nota enviada à imprensa.

O mercado também informou que todas as imagens do circuito interno foram disponiiblizadas às autoridades que investigam o caso. Leia a nota completa ao final da matéria.

Um dos mandantes do crime teria sido Rafael Assis Amaro Nascimento, o Fadiga. Ele é uma das lideranças do tráfico na Santa Cruz, território dominado pela facção Comando da Paz (CP), hoje uma filial do Comando Vermelho (CV).

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As investigações da Polícia Civil apontam que Fadiga teria sentenciado à morte tio e sobrinho no mês passado pelo fato de eles terem tentado cometer o furto nas proximidades do complexo, o que é proibido para evitar a presença na polícia. 

Sete pessoas já foram presas por envolvimento no caso, incluindo seguranças do estabelecimento e traficantes.

Bruno e Yan Barros da Silva, tio e sobrinho, foram assassinados no mês passado, após serem acusados de furtarem carnes em uma das unidades do mercado.

Leia o comunicado do Atakarejo:As imagens das câmeras do sistema de segurança da loja de Amaralina foram cedidas às autoridades policiais que investigam o caso.

Os celulares corporativos dos funcionários da empresa, solicitados pelas autoridades competentes, serão entregues nesta quarta-feira, dia 12 de maio.

O Atakarejo instalou um processo de sindicância que já resultou no afastamento dos funcionários suspeitos de envolvimento com o fato em questão, até que as investigações sejam concluídas.

A empresa segue rigorosamente o seu Código de Ética e Conduta e possui um canal externo de denúncias, operado por uma empresa terceirizada.

O Atakarejo atua no mercado baiano há 26 anos – gerando 6.300 empregos diretos – e repudia veementemente qualquer ato de violência, tendo a sua atuação marcada pelo respeito a todas as pessoas e aos Direitos Humanos, agindo sempre com muita responsabilidade social e seriedade.

A empresa segue colaborando com as autoridades, desejando que todos os fatos sejam esclarecidos o mais rapidamente possível e que todos os culpados pelos crimes respondam por seus atos perante à justiça.