Centro de Convenções e Rodoviária serão leiloados, diz governador

Informação foi revelada durante lançamento de revista com balanço do trabalho do governo

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  • Gabriel Amorim

Publicado em 16 de dezembro de 2019 às 22:10

- Atualizado há um ano

. Crédito: Foto: Fernando Vivas/GOVBA

O antigo Centro de Convenções do estado, no Stiep, a rodoviária e o Detran serão leiloados. A informação foi divulgada ontem, durante o lançamento da revista Terra Mãe - balanço anual dos trabalhos do governo do estado, na sede da Governadoria, no Centro Administrativo da Bahia (CAB).

Parte da arrecadação desses leilões será investida na construção de escolas e na construção da ponte Salvador - Itaparica, que contará com um aporte de R$ 1,5 bilhão de recursos estaduais. 

“Vamos alienar muitos imóveis do estado, que tem muitos imóveis há anos sem uso. Muita área e terra que o estado não usa para nada, que acabou até sendo invadida. Vamos alienar para transformar isso em investimentos”, disse o governador Rui Costa (PT).

Durante o lançamento da revista, o governador destacou o segundo lugar da Bahia em investimentos apesar de ser o estado que ocupa a 18ª posição em arrecadação.

O governo destacou a licitação de 250 intervenções em escolas e a construção de 60 unidades novas em todo o estado, nove delas em Salvador. O investimento em novas unidades e instalações será de cerca de R$ 300 milhões em 2020. Neste ano, o governo informou ter investido cerca de R$ 120 milhões na construção, ampliação e manutenção de escolas. Desse total, R$ 11 milhões foram investidos na construção de unidades em sete municípios - sendo cinco já entregues e duas em obras.

“O que estamos fazendo nas escolas é reorganizar a rede. Estamos devolvendo escolas alugadas, tentando colocar as crianças e jovens em escolas com infraestrutura. O foco nosso não é no prédio, o prédio é importante, mas não é o prédio que garante a educação, é apenas o lugar de abrigo das pessoas.”

Ainda no evento, Rui acrescentou que o Estado vai continuar em busca do equilíbrio fiscal e da manutenção de um ritmo forte de investimentos. “Se nós queremos sair de um ciclo negativo, de desemprego e pobreza, para um ciclo virtuoso, de emprego e renda, é preciso ter investir”, disse.

*Com orientação do chefe de reportagem Jorge Gauthier