Chuvas em Salvador deixam 478 pessoas desabrigadas

Famílias receberão auxílio-moradia da prefeitura, garantiu ACM Neto

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  • Hilza Cordeiro

Publicado em 26 de novembro de 2019 às 21:06

- Atualizado há um ano

. Crédito: Bruno Wendel/CORREIO

O dia de chuva forte em Salvador fez com que 478 pessoas, sendo 156 crianças, deixassem suas casas e fossem abrigadas provisoriamente em 10 escolas municipais ou em casas de parentes e vizinhos. Felizmente, não houve registro de vítimas fatais. O prefeito assegurou que as famílias assistidas receberão os devidos auxílios emergenciais, tanto o de moradia quanto o de indenização por perda de bens e equipamentos domésticos.

ACM Neto informou que, atualmente, a prefeitura tem 2.125 pessoas recebendo auxílio-moradia em resultado de chuvas e que desembolsou R$ 10 milhões com este benefício, além de mais R$ 869 mil de indenização por perda de bens.

“A prefeitura está pronta para dar o suporte para fazer o abrigamento e pagar o aluguel social. O que a gente pede é que as pessoas não insistam em permanecer nas casas em risco. A gente não tem limite de pagamento para isso. As famílias que necessitarem, vamos fazer o pagamento”, acrescentou.

Alagamentos A cidade registrou ainda alagamentos em diversas áreas, sobretudo nas Avenidas ACM, San Martin, Luís Eduardo Magalhães, Luís Tarquínio, Vasco da Gama e também no Largo da Calçada, Largo dos Dois Leões, Vale dos Barris e na subida da Estação Pirajá. A chuva também arrastou lixo e, até às 16h, os garis já tinham recolhido 192 toneladas de lixo, resíduos e entulhos removidos.

Na Avenida ACM, o alagamento foi mais intenso em função da obra do BRT, que provocou o transbordamento do canal. De acordo com o prefeito, a situação já era prevista. “Já sabíamos desses riscos no período de execução da obra porque para a colocação de pilares, a empresa precisa fazer cinco barramentos, então o canal não tem o funcionamento que teria regularmente”, explicou.

“Mas é bom lembrar que essa obra vai resolver em definitivo o problema da drenagem naquela região. Sabíamos que se houvesse uma chuva mais intensa, isso poderia acontecer. A partir do próximo ano, com a conclusão da obra, esse episódio não vai mais se repetir”, garantiu.