Coaf detecta movimentação suspeita de R$ 29 milhões de alvo da Faroeste

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  • Jairo Costa Jr.

Publicado em 21 de dezembro de 2019 às 11:56

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A Unidade de Inteligência Financeira (UIF), nome do antigo Coaf, detectou movimentações suspeitas de cerca de R$ 29 milhões atribuídas ao advogado João Carlos Novaes, um dos alvos da quarta fase da Operação Faroeste, deflagrada anteontem pela Polícia Federal (PF). A informação consta na decisão em que o ministro Og Fernandes, relator da Faroeste no Superior Tribunal de Justiça (STJ), autoriza o cumprimento de novos mandados de busca e apreensão. De acordo com o pedido apresentado ao STJ pelo Ministério Público Federal (MPF), a maior parte da soma - R$ 23,1 milhões - está ligada ao falso cônsul de Guiné-Bissau Adailton Maturino, apontado como mentor do esquema de grilagem por meio da suposta venda de sentenças no Tribunal de Justiça da Bahia (TJ).

Nova colheita Suspeito de servir como elo entre empresários e magistrados do TJ ainda não investigados na operação, Novaes teve o apartamento no Itaigara e o escritório na Rua Chile vasculhados pela PF, conforma revelou ontem a Satélite.

Pego no grampo Na decisão do ministro Og Fernandes, há a transcrição de um diálogo interceptado pela PF no qual João Carlos Novaes e um homem não identificado conversam sobre atrasos de repasses por parte de Adailton Maturino e gastos milionários do falso cônsul. “Secou lá a fonte, meu amigo. Seu Adailton tá devendo, p*”, diz Novaes ao interlocutor, citado pela sigla HNI. “A gente recebe, cada um, R$ 30 mil por mês; sete meses, fora o grande que ele me repassava”, completa o advogado, após dizer que Maturino “é inteligente pra ganhar dinheiro e  louco na hora de gastar”.  Em sua manifestação, o relator da Faroeste no STJ destaca o surgimento de “vários indícios” da atuação de Novaes junto “à organização criminosa” e a ligação dele com Maturino, “para quem realizava uma gama vultosa de compra de bens, o que indica uma estratégia clássica de lavagem de dinheiro”.   Socorro no caixa Com dificuldade para fechar as contas deste ano, o presidente da Assembleia, Nelson Leal (PP), recebeu do governador Rui Costa (PT)  crédito emergencial de R$ 39,1 milhões para pagar, sobretudo, salários e encargos de servidores efetivos, comissionados e contratados via Reda. Por pouco, ficaria sem dinheiro para quitar a folha.

Vida curta Dois projetos de lei aprovados recentemente pela Assembleia devem ser vetados pelo Executivo ou objetos de judicialização por inconstitucionalidade. O primeiro, do deputado estadual Alex da Piatã (PSD), põe fim à validade de créditos para celulares pré-pagos. O segundo, de Paulo Câmara (PSDB), obriga concessionárias de telefonia a cancelarem a multa de fidelidade. Contudo, serviços de telecomunicação são matérias de competência privativa da União.

Poder alheio “As condições de prestabilidade do serviço de telefonia são estipuladas pela União para todo o país. Não é dada aos estados competência legislativa para alterá-las”, disse o tributarista baiano Pedro Trigo, do escritório Fraga & Trigo, um dos advogados mais reconhecidos do Brasil na área de concessões.

Aspa "Foi um encontro entre grandes parceiros  e amigos de uma vida inteira. O Republicanos é  partido dos mais influentes do Brasil e essencial para desenvolver Salvador. Obrigado pela parceria", Bruno Reis, vice-prefeito de Salvador, ao participar do encontro estadual do ex-PRB, legenda fortemente ligada à Igreja Universal