Codesal notifica 16º CIPM por problemas estruturais em prédio no Comércio

Obra de reforma do muro devem começar na quinta (5)

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  • Da Redação

Publicado em 4 de novembro de 2020 às 22:03

- Atualizado há um ano

. Crédito: Foto: Ascom/Codesal

A Defesa Civil de Salvador (Codesal) notificou, nesta quarta-feira (4), a 16ª Companhia Independente da Polícia Militar, do Comércio, para realizar a estabilização da encosta aos fundos do imóvel, a recuperação dos muros nos estacionamentos e da rede de drenagem pluvial da encosta. O órgão solicita ainda o isolamento da área em risco. 

Segundo a corporação, as obra de reforma do muro devem começar na quinta (5), com serviço realizado através do contrato de manutenção gerido pela Secretaria de Segurança Pública do Governo do Estado da Bahia (SSP-BA). A PM informa que a Codesal ainda vai emitir um laudo sobre a situação.

De acorodo com a ocorrência da Defesa Cilvil, o muro do estacionamento desabou, enquanto o outro da área onde ficam as vagas das viaturas corre risco de desabar. O órgão aponta que existe risco presumível de deslizamento de terra pelo comprometimento das estruturas, o que ainda é acentuado pelas raízes das árvores do local. A Codesal recomenda a limpeza do aclive para que seja possível visualizar melhor o plano de encosta. 

A Polícia Militar ressalta que, até o momento, “não houve nenhum fato, além do colapso parcial do muro, que indicasse um perigo iminente na estrutura física da unidade”. A nota aponta ainda que o Departamento de Apoio Logístico (DAL) da corporação encaminhou a Codesal um ofício solicitando vistoria técnica para analisar a realidade da estrutura e indicar as providências necessárias para sanar os problemas.

Em nota, a PM afirma ter recebido a informação de colapso do muro em 8 de setembro, de acordo com informações do DAL. Na ocasião, foram enviados técnicos ao local para confecção de um relatório fotográfico e posteriormente encaminhado um ofício ao Departamento de Planejamento, Orçamento e Gestão (DEPLAN) da PM solicitando a realização da reforma do muro por meio de contrato de manutenção. 

A vistoria também foi solicitada pelo deputado estadual e coordenador-geral da Aspra, Soldado Prisco, em 20 de outubro. No documento enviado ao diretor-geral da Defesa Civil, Sosthenes Macêdo, o parlamentar diz que existe risco iminente na estrutura física do prédio. 

Ao CORREIO, Prisco relatou que a denúncia foi fruto das reclamações dos militares, que temem trabalhar abaixo de uma encosta em um prédio com rachaduras e o muro caído. O prédio era sede do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) tendo sido ocupado pela PM há cerca de três meses, segundo o deputado, que alega que o órgão federal deixou o local justamente pelos problemas estruturais do imóvel.

“É um prédio que está condenado há tempo. Entretanto, a PM foi para o local sem laudo nenhum, não foi feito um estudo para saber se o prédio pode ser usado. Existem até sirenes do Sistema de Alerta e Alarme no local”, afirmou Prisco, que esteve no imóvel há, pelo menos, 15 dias.

O muro do estacionamento nos fundos do imóvel caiu depois que a PM foi para o prédio. Prisco afirma ter procurado a corporação para ter acesso aos laudos que liberaram a mudança, mas não obteve resposta. “Há cerca de 20 dias, os policiais me mandaram fotos do muro que caiu. Espero que o Governo do Estado, por meio do comando da PM, retire os militares de lá o mais rápido possível até que se possa garantir a segurança para se trabalhar em paz”, solicita. 

*Com orientação da subeditora Fernanda Varela