Colégios de Salvador suspendem aulas após ameaças de massacres

No mês passado, três outras escolas foram vítimas de ameaças do mesmo tipo

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  • Da Redação

Publicado em 17 de maio de 2022 às 14:38

. Crédito: Redes sociais/Google Maps

Dois colégios estaduais não tiveram aulas nesta terça-feira (17) após ameaças de massacres serem divulgadas nas redes sociais. Dessa vez, as mensagens foram direcionadas ao Anfrisia Santiago, em Coutos, e ao Barros Barreto, em Paripe.

Em uma das publicações, feitas por um perfil anônimo do Instagram na última sexta-feira (14), a ameaça é de que o massacre acontecerá ainda esse ano. Lê-se: "Passando aqui para dizer que quem estuda no Anfrisia de Paripe se ligar porque o massacre é ainda esse ano".

Em contato com o Colégio Estadual Anfrisia Santiago, o CORREIO foi informado de que acontecerá uma reunião de pais e professores na tarde desta terça-feira (17) para que o assunto seja discutido. A Polícia entrou em contato com a direção no dia que as ameaças foram publicadas para afirmar que a situação está sob controle.

Através de nota, a Secretaria da Educação da Bahia lamentou a situação e disse que os colégios estão abertos para as atividades.

"É lamentável esse tipo de situação. A escola é lugar dedicado ao conhecimento e à formação cidadã e não pode ser alvo desse tipo de boato que atrapalha a rotina dos estudantes e leva pânico à comunidade escolar. É inadmissível que isso ocorra. A Secretaria da Educação acionou a Secretaria de Segurança Pública e informa que os colégios estão abertos para o desenvolvimento normal das atividades", diz nota.

A Secretaria de Segurança Pública informou que a denúncia está sendo apurada.

Esse caso é só mais um dos que tem afetado as rotinas de escolas em Salvador. No último mês de abril, dois colégios foram vítimas de ameaças semelhantes nas redes sociais: o Colégio Estadual Raphael Serravalle, no bairro da Pituba, e a escola particular Titânia, do bairro de Fazenda Grande IV.

Além disso, alunos do Colégio Salesiano Dom Bosco, na Avenida Paralela, em Salvador, ficaram assustados depois que mensagens sobre um suposto "massacre" na instituição viralizaram por meio de um aplicativo de mensagens.