Com seis jogos em 16 dias, Amadeu vai poupar titulares do Vitória

Técnico que está há 18 dias no cargo não terá tempo para treinar equipe

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  • Vitor Villar

Publicado em 22 de agosto de 2019 às 18:28

- Atualizado há um ano

. Crédito: Letícia Martins / EC Vitória

Vá se acostumando, torcedor. Você que já viu o Vitória duas vezes nesta semana, tem tudo para perder o fôlego com a maratona que o rubro-negro ainda tem pela frente. São nada menos que seis jogos no período de 16 dias – média de uma partida a cada dois dias e meio. A sequência começou diante do CRB, no domingo (18), e só terminará contra o Vila Nova, no dia 3 de setembro.

Até o momento, a sequência tem sido boa para o Leão. Começou com a vitória sobre o CRB, por 1x0. Poderia ter seguido com 100% de aproveitamento diante do América-MG, na quarta-feira (21), quando ficou no empate por 0x0.

A continuação tem mais duas partidas em Salvador e duas fora de casa. Segue com o duelo com o Operário, no sábado (24), às 16h30, no Barradão.

Depois chega a vez do Coritiba, terça-feira, dia 27 de agosto, às 19h15, na capital paranaense, última partida do primeiro turno da Série B. Finaliza enfrentando o Botafogo-SP em casa, no dia 30 de agosto, uma sexta-feira, às 21h30, na abertura do returno e visitando o Vila Nova em Goiânia, no dia 3 de setembro, uma terça-feira, às 19h15.

O técnico Carlos Amadeu, que chegou ao Leão há apenas 18 dias, reconhece que a sequência não é o ideal para um trabalho ainda no início, como o dele: “Praticamente não vamos treinar antes de enfrentar o Operário. Amanhã [quinta-feira] é só descanso, depois [nesta sexta-feira] um ajuste leve e um pouco de conversa”, comentou o treinador após o empate com o América-MG.

Entre as estratégias que desenvolveu para combater o cansaço, Amadeu iniciou um revezamento de atletas. Começou pelo ataque, no qual Jordy Caicedo começou o jogo contra o time mineiro no banco.

Uma mudança surpreendente que Amadeu justificou depois da partida: “Caicedo é um jogador muito forte, velocista, que também, sendo forçado a uma sequência, se tiver uma lesão, vai ser um problema. Então tem que saber dosar isso. E vai ter uma hora em que o Anselmo também vai ficar de fora. Isso é natural”, explicou.

O treinador lamenta que o entrosamento terá de acontecer durante os jogos: “Essa é a nossa realidade, temos que nos adaptar a ela. Qual o cenário ideal? Uma semana inteira de treino, para jogar uma vez por semana. Hoje, em 66h a gente tem que jogar de novo. Então o entrosamento vai ter que acontecer no próprio jogo. A gente vive disso nesse momento”, resignou-se.