Como sair do endividamento se a crise ainda não passou?

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  • Edisio Freire

Publicado em 16 de agosto de 2021 às 05:00

- Atualizado há um ano

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Como sair do endividamento se a crise ainda não passou? Anônimo Olá Anônimo. O processo do endividamento precisa ser observado com muito cuidado e o primeiro passo é conseguir identificar as causas e, em seguida, montar um planejamento para sair dessa situação e passar a ter uma vida financeira mais equilibrada. É importante destacar, que apesar da crise que estamos vivendo ter contribuído muito para o endividamento das famílias, nós não podemos esperar que ela passe para tomarmos atitudes positivas na relação com o dinheiro. Recomendo que comece fazendo um diagnóstico para entender melhor seu perfil de gasto, assim como, poder planejar com mais segurança o caminho que irá trilhar para sair do endividamento. Feita essa parte preliminar e já conhecendo seus números, defina quanto consegue reservar para pagar os débitos e inicie as tratativas com os respectivos credores, sempre buscando uma negociação coerente com seu padrão, evitando aceitar acordos que não estejam dentro de suas condições, porque iso só irá aumentar o problema. Use essa experiencia para melhorar os hábitos em relação às finanças  sem perder o controle do que é desejado em relação ao que é possível.

Existe alguma maneira de abonar qualquer tipo de cobrança de cesta bancária como a gente já consegue fazer com a anuidade do cartão de crédito? Ana Santos Olá Ana. As cobranças bancárias são bem altas em alguns casos, como a anuidade do cartão de crédito, tarifas de TED/DOC, de emissão de extratos e muitas outras. Ao final do mês se somar tudo, pode dar um montante bem relevante que poderia ser utilizado em outas coisas. As instituições financeiras podem fazer essas cobranças perfeitamente, não há ilegalidade nisso, o que não significa que não se possa negociar ou mudar de instituição. As tarifas de manutenção de conta, por exemplo, são cobradas por todos os bancos tradicionais, mas alguns criaram parâmetros que isentam essa tarifa, depende do volume de movimentação, investimentos e outros serviços.  Enfim, cada empresa tem sua regra. O abono ou isenção dessas tarifas depende de cada instituição e do relacionamento do cliente com ela, mas é possível negociar sim, basta que faça um levantamento de todas as tarifas que paga e procure seu gerente para fazer ajuste. Se não obter êxito, avalie até que ponto faz sentido manter  uma conta nesse banco, considerando o custo/benefício da relação. Existem instituições que ofertam os serviços em plataforma digital com isenção da maioria das tarifas, mas, em contrapartida não oferecem algumas opções de serviços e estrutura com as quais estamos acostumados. Dependendo do seu perfil de utilização,  a mudança pode fazer sentido, contudo, avalie sempre os prós e contras dessa decisão.

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