Como usar o saque imediato do FGTS para ajustar as contas?

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  • Edisio Freire

Publicado em 18 de novembro de 2019 às 05:00

- Atualizado há um ano

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Como ajustar as contas para usar dinheiro do saque imadiato do  FGTS e resolver algumas dívidas? Como definir o que é prioridade?  Anônimo

Olá Anônimo. O valor liberado do FGTS pode parecer pouco, mas se utilizado adequadamente pode ser um interessante incremento no orçamento. É natural que tenhamos uma série de prioridades e seja difícil escolher por qual optar nesse momento.  Recomendo que analise sua situação financeira atual e caso possua dívidas, dê prioridade a elas, para que possa reduzir o montante de juros pagos, melhorando o orçamento doméstico e reestabelecendo o equilíbrio das contas. Se não possuir dívidas, pode organizar o recurso para gastá-lo com bens de consumo, com passeio, para comprar um utensilio doméstico que esteja necessitando, mas não esqueça de reservar uma parte para investir. Isso mesmo, guardar um pouco desse dinheiro para consumir no futuro. Essa é uma forma bem eficiente de começar a se reorganizar financeiramente, aproveitando um dinheiro extra que surgiu.

Qual o primeiro passo para quem quer sair da poupança? Henrique Pinho

Olá Henrique. É possível encontrar produtos financeiros com o mesmo nível de segurança e um pouco mais de rentabilidade. A partir de 2012 a Caderneta de Poupança passou a ter uma outra regra de remuneração, sempre indexada à taxa Selic, como a maioria dos produtos de renda fixa, mas com a regra de que, quando a Selic for inferior a 8,5% ao ano, a Poupança renderia 70% da Selic mais a TR. A TR hoje é zero, portanto, como a Selic está em 5,5% ao ano, a Poupança rende 70% disso, o que dá menos de 0,5% ao mês. É uma rentabilidade muito baixa, existem produtos melhores, como por exemplo o CDB, o Tesouro Direto, que possuem igual nível de segurança e rendem um pouco mais. Claro que esses produtos não possuem a mesma praticidade da Caderneta de Poupança, mas se o objetivo for melhorar a rentabilidade, vale o esforço. O primeiro passo para sair da poupança é estudar um pouco sobre as opções possíveis, e começar a investir em produtos mais rentáveis. Além dos que citei, tem os Fundos de Renda Fixa, as Letras de Crédito, dentre outros, mas tenha atenção na hora de escolher, pois algumas dessas opções sofrem retenção de imposto de renda e têm taxa de administração. Por isso que é importante pesquisar, estudar e, se achar necessário, buscar a orientação de quem tenha mais experiência, para evitar uma escolha errada.

Vale a pena manter um plano de saúde ou é melhor buscar um desses programas de descontos para consultas e exames? Como reduzir estas despesas com saúde? Está cada vez mais puxado... Daniela Duarte

Olá Daniela. Quando analisamos o orçamento doméstico, os gastos com saúde são de fato um dos maiores que existem. Particularmente entendo que o Plano de Saúde é elemento fundamental em nossas vidas, mas nem todos conseguem pagar uma boa assistência à saúde. Se o orçamento estiver apertado e todas as medidas possíveis para ajuste já tiverem sido tomadas, a primeira recomendação que daria em relação ao plano de saúde seria buscar opções de planos mais simples e consequentemente com menor custo, optando inclusive para os chamados coparticipativos, que têm um custo menor e garantem o atendimento em caso de necessidade. Outra opção são os planos empresariais, que são mais baratos que os individuais, contudo, para ter acesso só se for empresário(a), ou se a empresa onde trabalhe ofereça a opção de contratação. É possível também se cadastrar em programas de descontos, funciona bem, mas quando houver a necessidade de um tratamento de alta complexidade, como uma internação ou algo do tipo, esses programas podem não oferecer suporte necessário que pode precisar, portanto, avalie com cuidado para tomar a melhor decisão para você e sua família.