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Da Redação
Publicado em 20 de dezembro de 2022 às 14:24
Moradores e representantes de um condomínio em Copacabana, no Rio de Janeiro, estão processando uma moradora e dois inquilinos de uma cobertura do edifício. O trio é acusado de ter instalado um clube do sexo, strip tease e troca de casais no local.>
Segundo o jornal Extra, na ação os advogados informam que o local tem espaço de 340 metros quadrados e dez quartos. Desde junho, no local há prostituição e venda de bebida alcoólica.>
Eles pedem o afastamento dos envolvidos do prédio ou, ao menos, o cumprimento do regulamento com a identificação de todos que acessam a unidade.>
No processo, a síndica afirma que a cobertura vem sendo utilizado “para abrigar um centro de massagens com nítida conotação sexual, anunciando, inclusive, show de strip e sexo ao vivo em suas redes sociais como se depreende de anúncios e folders”.>
Os advogados ainda citam que, na esquina do condomínio, fica um funcionário do estabelecimento “distribuindo flyers para atrair clientes, assegurando que possuem as massagistas mais bonitas de Copacabana”. >
Nas redes sociais, o espaço é descrito como “um ambiente discreto e confortável para os clientes” e menciona “produtos eróticos” e “casa de massagens”. No perfil do Instagram, são anunciados eventos como “quatro casais trocando de parceiras” às quintas-feiras e ainda “pós-praia resenha liberal” e “swing” aos domingos. >
Em duas postagens, há ainda a propaganda do “réveillon liberal”, com ingressos a R$ 1.300: “Queremos dar as boas-vindas, nossa cobertura está bem localizada na quadra da Praia de Copacabana, com vista para o Cristo Redentor e pontos turísticos mais famosos do mundo”.>
Em entrevista ao Extra, Gilberth Franklin da Silva, locatário da cobertura, garantiu que no espaço funciona apenas um "centro de estética".>
"Durante o dia, trabalhamos com SPA completo, com serviços de salão de beleza, barbearia, estética facial, drenagem linfática e massagem, com todos os profissionais envolvidos devidamente habilitados, e que nada têm a ver com sexo. Após encerrarmos as atividades, cedemos a cobertura para a realização de eventos como swing e aniversários, nos quais os casais fazem o que querem. Não há, portanto, nenhuma regra do condomínio que esteja sendo infringida. Acreditamos estarmos sendo vítimas de perseguição e descriminação por parte dos representantes do edifício", alegou.>