Confira as marcas baianas que fizeram a passarela do Afro Fashion Day 2019

Participaram desta edição 44 marcas; 32 de roupas e 12 de acessórios

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  • Do Estúdio

Publicado em 6 de dezembro de 2019 às 21:17

- Atualizado há um ano

. Crédito: Fotos de Florian Boccia

Desde 2015, o Afro Fashion Day celebra o Mês da Consciência Negra dando visibilidade para o talento dos modelos negros e os trabalhos de estilistas e designers de acessórios baianos. A 5ª edição do desfile, realizada em 30 de novembro, no Terreiro de Jesus, teve como tema a estética dos blocos afro - Cortejo Afro, Filhos de Gandhy, Malê Debalê, Ilê Aiyê, Muzenza e Olodum -, traduzida através de 65 looks assinados por 44 marcas, com curadoria do produtor, artista plástico e estilista Fagner Bispo. Confira os nomes da moda baiana que brilharam na passarela do AFD 2019:

Abanto A Abanto surgiu meio que sem pretensão em 2011, quando o design Alex Milanny começou a produzir as próprias roupas. Com indicações de amigos, a coisa foi ganhando corpo e em 2013 o nome foi criado. A marca empoderar seus parceiros através das estampas e cores de cada look, buscando elevar a história e ancestralidade do povo negro. As peças podem ser encontradas na loja do Instituto ACM, no Pelourinho, na AfroBox, em São Paulo, ou pelas redes sociais, no Instagram @abanto.oficial. Os modelos Lucas Montty e Nicolas Ribeiro usam Abanto _ Ilê Aiyê (Fotos de Florian Boccia) Adriana Meira Atelier Adriana Meira é baiana, nascida na cidade de Brumado, e vive em São Paulo há 9 anos, onde mantém os valores do sertão impressos com apliques e bordados na sua marca homônima. Sua estética é colorida, artesanal e cheia de texturas, tudo a cara do Brasil. Instagram: @adrianameiraatelier. Os modelos Boanerges e Yasmin Vitoria usam Adeiana Meira Atelier _ Ile Aiyê Ateliê 2 O Ateliê 2 nasceu em 2013, com Suzette Imbiriba, por conta do desejo pessoal de fazer acessórios criativos, inovadores, que unissem beleza e qualidade. Foi desse ideal que surgiram as primeiras pulseiras de couro - matéria prima escolhida para ser a essência da marca. As peças são totalmente feitas através de processo artesanal. Além disso, os modelos possuem um número reduzido de peças, garantindo certa exclusividade para os clientes. Instagram: @atelie_2. Rejane Santos, Grazi Muniz e Thayna Cruz usam Ateliê 2_Olodum, Muzenza e Ilê Aiyê Ateliê CasaLinda Kivia Souza criou o ateliê com o intuito de produzir acessórios como bolsas, carteiras e lancheiras térmicas de forma artesanal com tecidos de algodão, seguindo a preferência de cada cliente. Em 2016, lançou sua primeira coleção de roupas e hoje produz looks sob encomenda. Adepta do slowfashion, sua moda é atemporal, colorida e leve. Especialista em estampas, só produz até três peças por print para garantir a exclusividade aos clientes. Seus produtos são consumidos em todo o Brasil. @ateliecasalinda. Melissa Moreno, Victoria Carmo e Thaina Hipólito vestem Ateliê Casa Linda_Muzenza Black Atitude Vander Charles queria que o povo negro e da periferia se reconhecesse nas peças que vestia. Achou a saída para a falta de representação ao criar roupas com estampas de revolucionários negros que fizeram história, como Malcolm X, Nelson Mandela e o rapper Tupac Shakur. Atualmente, a Black Atitude é autoral, urbana, inspirada nos estilosos negros norte-americanos, principalmente do hip-hop. A marca vende pela internet e na loja física, no bairro da Baixa de Quintas. Entre seus clientes estão o cantor Léo Santana e o coreógrafo Zebrinha. Instagram: @blackatitudeoficial. Denilson Cerqueira e Jadison Palma usam Black Atitude_Cortejo Afro By Aninha Acessórios Surgiu há 13 anos, idealizada pela designer Ana Paula Pereira, que cria bijuterias, produtos de papelaria e outros mimos (chaveirinhos, lembrancinhas, etc). A marca já lançou coleções inspiradas nos Contos de Fadas, Bonequinha de luxo e Rock e atualmente ensaia uma produção tambémpara as fashionistas mirins. Instagram: @byaninhamimoseacessorios. Brinco, colares e hair pins By Aninha Acessórios Cantuai O principal objetivo da Cantuai é transmitir um novo um olhar transformador, cuidadoso, antropofágico, simples e criativo para o mundo. Toda mensagem é passada por meio das peças, que oferecem um estilo de vida sustentável e simples, porém sofisticado, onde arte e moda se encontram. A marca sentiu a necessidade de aumentar a autoestima do brasileiro, respeitando e trabalhando com materiais e profissionais nacionais, além de desenvolver um produto inteligente e de qualidade, compartilhando para as pessoas ao redor do globo o espírito e a beleza da terra. Instagram: @cantuai_. Michelly Marie e Thainá Monteiro vestem Cantuai_Malê Debalê Closet Clothing Depois de experiências com vendas independentes e uma loja multimarcas, Paulo Barbosa começou a criar t-shirts exclusivas e se encontrou ao desenvolver peças de moda praia, que também exporta para os Estados Unidos. Entre suas criações, estão biquínis, bodies, sungas, calças, vestidos e camisas com estamparia própria. Instagram: @conceitocloset. Juan Carlos, César Candibá e Nereu Silva vestem Closet Clothing_ Filhos de Gandhy e Olodum Com Amor, Dora Criada por Isadora Alves, a marca atua no mercado desde 2012 desenvolvendo roupas democráticas e acessórios handmade. A comamordora prega feminismo, sustentabilidade e afeto, onde toda produção é feita por mãos de mulheres, com atenção especial à valorização do corpo da mulher gorda e preocupação com o planeta. Instagram: @comamordora. Rute Battista usa Com Amor, Dora_Cortejo Afro Costa Ribeiro Criadores da marca Costa Ribeiro, de 1999, os estilistas Ródnei da Costa e Olivan Ribeiro utilizam materiais artesanais na confecção de roupas e acessórios fazendo com que a temática afro-brasileira esteja inserida nestes produtos, a fim de valorizar e fomentar a autoestima da comunidade afrodescendente. As técnicas vão do macramê ao patchwork,  passando pleo crochê, pintura em tecido, cerâmica e papel marchet. Instagram: @ateliecostaribeiro. Sophia Laura e Leideane Oliveira desfilam Ateliê Costa Ribeiro_ Cortejo Afro CP2P Longe dos estereótipos, o estilista Chico Peres criou a CP2P Brand subvertendo a lógica do mercado e imprimindo uma visão que questiona o consumismo e se apoia na arte, no slow fashion e no respeito à multiplicidade dos corpos. Peres traz a experiência de figurinista de músicoscomo Larissa Luz para a sua marca. “Depois de passar um período em São Paulo, decidi que era em Salvador que deveria abrir o ateliê, aqui tem a maior diversidade de formatos de corpos, perfeito para construir algo personalizado”, revela. Instagram: @cp2p.brand. Átina Ule usa CP2P Brand_Malê Debalê Crioula Fundada em 2003 pelo designer Alex Bispo, trabalha os elementos da diversidade do povo nordestino e afro-brasileiro através da sua cultura, linguagem, vocabulário e história. Instagram: @crioulastore. Albert Dias veste Crioula_Olodum Cynd Biquínis A marca foi criada pela dançarina e modelo Cynthia Paixão de Jesus, que traz na bagagem os títulos de rainha do Bloco Afro Malé Debalê (2012) e Deusa do Ébano do Ilê Aiyê (2014). A Cynd Biquínis produz peças que valorizam as formas reais da mulher. Feitas sob encomenda, atendem principalmente o público plus size. Instagram: @cyndbiquinisplus. Joice Simas veste Cynd Biquínis_Muzenza Fagner Bispo Artista plástico e produtor de moda, Fagner Bispo também tem uma longa carreira como estilista. Além de conduzir a estética da passarela do Afro Fashion Day desde a criação do desfile, em 2015, ele assina looks e acessórios desfilados no evento. Instagram: @fagnerbispoo. No bloco do Muzenza, Simone Costa veste Fagner Bispo. O estilista e curador do Afro Fashion Day também criou acessórios, como chapéus e colares Filipe Dias Marca autoral que atende aos diversos segmentos de moda com uma escala reduzida de produtos em confecção única. Felipe Dias tem menos de um ano de atuação como designer da marca e estreará como estilista no AFD 2019, após 3 anos de assistência na produção de moda do evento. Instagram: @filipebdias. Jadson Souza e Jonas Bueno com looks de Filipe Dias_Filhos de Gandhy Goya Lopes Em 1996, Goya Lopes iniciou um projeto de design para moda e decoração que foi a base da criação da marca com referência no afro-brasileiro. Os produtos são de moda e decoração e vão de vestidos, caftans, camisetas, batas, calças, acessórios, cangas, aventais a toalhas e jogo americano para uso doméstico. Instagram: @goyalopesdesignbrasileiro. Rejane Santos e Gisele Rodrigues usam looks Goya Lopes com estampas exclusivas, desenvolvidas para o evento_Olodum inCID Sem encontrar no mercado peças que o interessassem, Cid Brito começou a customizar roupas para usar. Os amigos passaram a fazer encomendas e e o criativo assinou camisetas descoladas. Depois disso, tomou gosto pela criação e iniciou a produção de peças exclusivas. Hoje, o mix de produtos inclui calças, camisas, blazers, bermudas e itens de moda praia. Instagram: @incidbrasil. Elton Teixeira e Antônio Carlos Lima vestem inCID Ismael Soudam Um dos principais nomes da moda baiana, Ismael Soudam criou sua marca própria em 2008, na qual desenvolve um estilo de moda balneário com peças versáteis que podem ir além da praia, preservando o conforto com cortes elegantes e sofisticados. Instagram: @ismaelsoudam. Grazi Muniz e Tarcila Araújo usam Soudam_Muzenza Jeanne Gubert Atelier O ateliê da estilista Jeanne Gubert cria peças exclusivas a partir do garimpo de tecidos. Há mais de 10 anos entre o Brasil e a Europa e influenciada pela cultura e beleza da sua terra natal, a Bahia, ela desenvolve pequenas coleções e figurinos, recebendo os clientes com hora marcada. Instagram: @jeannegubertatelier. Lorena Lopes, Vanessa Amorim e Karol Silva desfilam de Jeanne Gubert_Malê Debalê Jeferson Ribeiro Outro grande nome da moda autoral baiana, Jeferson Ribeiro tem sua marca própria desde 2013. Suas criações são pensadas para mulheres elegantes, tendo a seda como a base para roupas de caimento perfeito. Instagram: @jefersonribeirobrand. Catharine Santana e Munik Lemos usam Jeferson Ribeiro_Cortejo Afro João Damepejú O estilista João Damapejú propõe um estreito diálogo estético entre identidades étnicas, religiosidade, arte e moda para além da intolerância e dos preconceitos edificados ao longo da existência dos nossos ancestrais africanos. Portanto, sua moda empodera, visibiliza e credencia a forte presença do negro como alicerce na formação da cultura brasileira. Instagram: @damapeju.art. Vitória Anjos e Josana Santos vestem João Damapejú_Ilê Aiyê Katuka Africanidades Criada pelo sociólogo Carlos Danon e pelo designer Renato Carneiro, combina as novas tecnologias têxteis e as silhuetas contemporâneas aos elementos clássicos do vestir africano. Instagram: @katukaafricanidades. Malu Andrade e Caliane Rocha vestem Katuka Africanidades_Ilê Aiyê Kelba Varjão Deluxe A marca atua com produtos que vão desde bijouxs de luxo de moda, design, casa e galeria de arte e lança três coleções inéditas por ano: Primavera, Alto Verão e Outono Inverno. O design é autoral, exclusivo e as peças são assinadas por Kelba Varjão, designer e arquiteta urbanista. Instagram: @kelbavarjao. Rute Batistta e Paula Borges_Cortejo Afro La Abuela Lançada em 2012 por Tarsila Ferreira, surgiu depois de pesquisas e experiências com o bordado. Mantém como características o estudo das formas geométricas, a influência das culturas latino-americanas e a mistura de cores fortes em acessórios que se destacam pelo uso do ponto cheio. Tarsila é uma das criadoras da loja colaborativa Guapa, na qual dá espaço para outros criadores baianos. Instagram: @casadaabuela. Ingrid Ramos usa brincos La Abuela_Olodum Lú Samarato O estilista e artista visual Ícaro Samarato tem um currículo extenso que inclui trabalhos não só com moda, mas também em consultoria de imagem e no teatro. O criativo pensa o conceito e constrói as peças únicas, que passam longe de tendências e trazem um estilo próprio. Instagram: @Lu_samarato. Samire e Derbert vestem Lú Samarato_Malê Debalê Marc Bell O estilista francês Marc Bell já rodou o mundo estudando e trabalhando. Passou pela Turquia, Armênia, Marrocos, Romênia, Eslovênia, Croácia, Bulgária, Brasil – onde viveu por três anos - até voltar a França.  Sua inspiração são as pessoas e as experiências e foi com esse olhar cosmopolita e ao mesmo tempo recheado de referências que o estilista criou sua própria marca de roupas, Ethnic Revival, em 2017. Do Brasil tem ótimas lembranças: “Aqui para mim é o melhor lugar do mundo. Em termos de moda, vejo que as referências originais de vocês estão se fortalecendo, enquanto que na França estão se perdendo”, opina o parisiense.   Instagram: @ ethnicrevivalmarcbell. Adryelhe Peixoto e Victor Hugo na passarela do Afro com looks Marc Bell_Malê Debalê Maria Coruja Ateliê A designer de moda Rebeca Matos começou ainda na adolescência a produzir as próprias bolsas. Na época, ela usava tecidos de amostra da indústria de estofados (material usado até hoje) que tinha em casa e barbante. Além das bolsas, a marca produz mochilas, malas, acessórios e produtos personalizados. Instagram: @mariacorujaatelie. Maria Coruja Ateliê criou bolsas inspiradas nos blocos afro MB Conceito A marca surgiu em 2013, com acessórios masculinos em couro e pedras naturais. Hoje, a MB Conceito conta com um mix de produtos que vai desde as peças tradicionais da marca (pulseiras, colares, escapulários) a looks de linho e viscose com estampas exclusivas. Assinada pelo personal branding e diretor criativo Moab Barros, a MB Conceito é uma marca genuinamente baiana. Instagram: @mbconceito. Rafael Costa, Ramon Santos e Ícaro Bonfim vestem MB Conceito_Filhos de Gandhy Meninos Rei Assinada pelos irmãos Júnior Rocha e Céu Rocha, designers e produtores de moda, a marca Meninos Rei surgiu com o objetivo de atender a um público exigente e sedento por novidades no estilo de vestir. As peças com estampas despojadas, divertidas e exclusivas e acabamento primoroso são propostas dessa dupla e o destaque da marca. Instagram: @meninosrei. Daniel Reis e Antonio Carlos para Meninos Rei_Olodum Mônica Anjos Sinônimo de feminilidade, customização, patchwork, textura, movimento, leveza, amplo, sensual. Mônica cria coleções sempre voltadas para atender o mercado de moda atemporal. Ela é especialista em alfaiataria feminina e veste a mulher que busca elegância e modelagem. Instagram: @lojamonicaanjos. Mariele Paixão desfila de Mônica Anjos_Ilê Aiyê N Black Marca unissex de roupas e acessórios criada por Najara Black em 2005. Sua proposta é elevar a autoestima, empoderar e dar sentido de pertencimento a seu público. Sua criadora se tornou ao longo dos anos uma das principais vozes femininas do afroempreendedorismo baiano, promovendo eventos e ações na cidade. Instagram: @nblack_21. Renata Trindade veste N Black_Ilê Aiyê Negrif Idealizada em 2001 por Madalena Bispo, a marca tem como proposta usar a moda como referência de identidade e reconhecimento cultural, propondo um vestuário a partir de tendências afrodescendentes e formas atualizadas do vestir brasileiro. Instagram: @madanegrif. Looks Negrif usados por Thayná Cruz e Elisa Braga_Ilê Aiyê Outerelas Peças exclusivas em tecidos e bijuterias como bolsas, carteiras, colares, brincos, anéis e braceletes fazem parte do portfólio. São itens exclusivos, todos feitos à mão, produzidas por Celina, Paula e Bárbara Outerelo. Instagram: @outerelas. Jonas Bueno e Daniel Reis usam colares Outerelas_Filhos de Gandhy e Olodum Porto de Biquíni Criada em 2010 pela estilista Taís Alves, tem como objetivo trazer peças ergonômicas que ressaltam a estética de cada pessoa. O resultado são biquínis e outras peças com ajustes e encaixes que facilitam os movimentos e se adequam aos diferentes biótipos da mulher brasileira. Instagram: @portodebiquini. Ingrid Ramos e Kelly Cristina para Porto de Biquíni_Olodum Preta Brasil A desenhista industrial Luana Bonfim começou a fazer colares para usar e em seguida comercializar entre os colegas no Polo Petroquímico de Camaçari. Depois de criar a marca formalmente, assumiu-se como artesã. Todas as suas peças têm inspiração africana e indígena, trazendo para o dia a dia o esse resgate dessas culturas. Utiliza principalmente madeira e especiarias. Além das bijus, a marca também produz roupas. Instagram: @preta.brasil. Look Preta Brasil vestido por Grazi Gomes_Cortejo Afro Realeza A marca foi criada em 2012, em Salvador, pelo empresário e serígrafo Tiago Azeviche com objetivo inicial de vender camisetas com mensagens positivas, por meio de frases e desenhos, e tendo foco no público masculino. Com o desenvolvimento, os horizontes se ampliaram e a grife passou a produzir mais itens e a ousar nas coleções. Instagram: @vistarealeza. Matheus Cruz e Jeferson Brandão usam Realeza_Filhos de Gandhy Regina Navarro BellaOyá Regina Navarro BellaOyá estreiou este ano no AFD trazendo a bagagem cultural da designer Regina Navarro. Baiana de nascimento, cidadã do mundo por excelência. Após se graduar em moda na Central Saint Martins College of Arts and Design, decidiu voltar ao Brasil com a família e trabalhar com o universo com o qual sempre se sentiu identificada: o afro. Junto com o marido e a filha, desenha e produz peças que enaltecem a africanidade de seus clientes e fazem um tour entre vários países africanos através de estampas únicas. Instagram: @reginanavarrobellaoya. Evan Salvador e Paula Borges na passarela do Regina Navarro BellaOyá Rey Vilas Boas Rey Vilas Boas aprendeu a costurar com a avó e garante que não faz roupas comerciais, prefere peças que tenham relação com a arte. Suas criações tem a excelência do corte e do acabamento dos estilistas e a transgressão dos artistas. Instagram: @rey.vilasboas. Camile Victoria e Ivan Lima de Rey Vilas Boas_Muzenza Silverino Ojú Silverino Ojú é multiartista, com formação em artes plásticas pela UFBA (2001). A moda é uma das linguagens do seu trabalho. Seus trabalhos podem ser conferidos no Instagram, no perfil @silverino_oju. Silverino Ojú veste Willy Monteiro e Neilton Ajôhir_Muzenza Sonbrille Katiane Pereira tinha uma loja de óculos de marcas e com o passar do tempo sentiu a necessidade de inovar, criando peças únicas. Por isso, a empresária partiu para a produção própria, com linhas atemporais em acetato, madeira e tecido, além de acessórios que viraram hit mundial, como as cordinhas e correntes para óculos. Instagram: @sonbrille. Joice Simas, Nicolas Ribeiro e Kelly Cristina com óculos e cordinhas da Sonbrille_Muzenza, Ilê Aiyê e Olodum Sou Diva, tabompravocê? e Mário Farias Em um projeto da faculdade de design de moda em que desenvolveu uma coleção de roupas femininas, Mário Farias sentiu a necessidade de ter acessórios que ornassem com sua proposta. Ao concluir o curso, ele abriu um ateliê na Barra e passou a produzir as bijuterias e tecidos com estampas próprias, os dois pontos centrais da marca. Nesta edição do Afro Fashion Day, o criativo também assinou um dos looks que foram para a passarela. Instagram: @tabompravoce. Acessórios Sou Diva, tabompravocê? e look Mário Farias desfilado pro Geise Dias Soul Dila A Soul Dila nasceu em 2008, levando consigo o sonho de três jovens que queriam não só empreender, mas fazer uma marca que, além de roupas bacanas e descoladas, pudesse agregar valor, levar positividade às pessoas e mostrar a Bahia mundo afora. O nome significa Alma Leve e tem como proposta ser mais do que uma marca de roupas. Instagram: @souldila. Luis Eduardo e Edilene Moreira usam Soul Dila_Olodum Wari Pratas

As baianas Mirela Cardoso e Ana Paula Riscado sempre admiraram o potencial dos acessórios em prata de serem atemporais, acessíveis e duráveis. No final de 2014, resolveram se unir para empreender e criar algo que estivesse mais alinhado com a essência e o propósito que carregam. Desta forma surgiu a Wari Pratas, fundada oficialmente em julho de 2015. A Wari tem DNA baiano e tem cerca de 80% da produção feita de forma artesanal, sustentável, no ateliê próprio. Tendo como pilar o quesito qualidade, o desafio da Wari é contribuir com a autoestima de seus clientes com peças sofisticadas, minimalistas e contemporâneas. Instagram: @waripratas. Catharine Santana usa earcuff e colar, Lucas Montty veste adereço de ombro e Karol Silva está com brincos Wari Pratas Ziê É de pochete, de mochila ou de minibag? Vinicius Carmezim é a mente criativa por trás da Ziê, que surgiu em 2015 e já virou queridinha do público baiano que gosta de um acessório com identidade. As peças desenvolvidas pelo criativo e sua mãe são praticamente exclusivas, já que o cliente pode escolher as estampas e os compartimentos das peças. Instagram: @mochilas.zie. Os modelos Denilson Cerqueira e César Candibá de Ziê_Cortejo Afro e Olodum Todos os calçados femininos são da Vizzano e os masculinos da Melissa.

O Afro Fashion Day é uma realização do jornal Correio, com o patrocínio do Salvador Shopping, apoio institucional da Saltur, Vem Pro Centro, Pelourinho Dia & Noite e Prefeitura Municipal de Salvador, apoio Instituto ACM e Salvador Bahia Airport e parceria Sebrae, Melissa, Vizzano, Imaginarte, A3 Print e Mariposa Pelourinho.