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Da Redação
Publicado em 29 de outubro de 2021 às 11:26
- Atualizado há um ano
Já ouviu falar ou até mesmo já provou dos frutinhos da cajarana? De fácil cultivo, como são as frutíferas cítricas, você também não terá dificuldade para encontrá-la em hortos e viveiros baianos. A árvore é originária das ilhas do Pacífico, mas se adaptou muito bem em regiões tropicais da América, como no nordeste do Brasil. Por aqui, a cajarana adaptada para vasos também recebe o nome de cajá-manga anão, mini-cajá ou ainda taperebá do sertão anão.
Em localidades de clima mais frio no inverno, a planta deve perder grande parte das folhas, mas os frutos são bastante duradouros. Isso ocorre, na verdade, porque demoram para amadurecer, o que pode exigir certa paciência para degustação, mas também significa um atrativo a mais para quem busca incrementar a decoração com uma árvore sempre carregada de frutinhas.
O ponto ideal para a colheita é quando as frutas começam a apresentar tons amarelados e cair naturalmente do pé, lembrando por vezes a aparência do cajá ou da seriguela. Neste estágio, a polpa já estará mais doce e macia, podendo ser consumida, inclusive, in natura. Os frutinhos podem até demorar para maturar, mas o cultivo é simples e rápido nas versões anãs, em geral obtidas através de sementes que passaram por melhoramentos genéticos.
Um cajá-manga chega a alcançar até 15 metros de altura, mas os anões permanecem com cerca de 2 metros e já frutificando em vasos a partir de 30 litros, apenas um ano após a germinação. O solo deve permanecer úmido e levemente arenoso, com preferência para climas quentes e, no mínimo, 6 horas de sol diárias. Então, corre você também e dá um play para acertar a mão!