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Marcela Vilar
Publicado em 19 de março de 2021 às 12:53
- Atualizado há 2 anos
A partir da próxima segunda-feira (22), Salvador começará a fazer parte, oficialmente, do consórcio da Frente Nacional de Prefeitos (FNP). Haverá uma assembleia para formalizar a associação, que facilita a compra de vacinas contra a covid-19, uma vez que mais doses podem ser compradas de uma vez só, unindo os orçamentos das prefeituras. >
“Na segunda-feira, tem a assembleia, onde será instituído o consórcio. A partir daí, esse consórcio vai ter condições de ter personalidade jurídica para comprar as doses de vacinas”, anuncia o prefeito de Salvador, Bruno Reis, durante coletiva realizada nesta sexta-feira (19). A assessoria da FNP informou ao CORREIO que, até agora, 1.274 municípios brasileiros já enviaram a lei autorizativa para fazer parte do consórcio. Desses, 70 prefeitos da Bahia. >
Segundo ele, a negociação com os laboratórios de vacinas continua. Até agora, a prefeitura assinou acordos com Oxford/AstraZeneca, Pfizer e Coronavac. “Todos os fornecedores que tinha, que não eram quantidade de doses que pudesse comprar sozinho, eu passei para a Frente Nacional dos Prefeitos. Chegaram aqui, fornecedores, ‘ah, a gente tem dose pra fornecer, mas só vendo 10 milhões de doses. Ah, tenho condições de vender, mas só cinco milhões de doses’ A prefeitura sozinha não tem condições de comprar, então passei para a Frente", detalha o prefeito. >
A ideia é fazer acordos com laboratórios que ainda não assinaram contratos com o governo federal. “Tenho acordo assinado com assinado com a Sinovac, que está aí nessa luta, o governo federal comprando tudo, e a Pzifer. Ela sempre deixou claro que assina o protocolo, mas a prioridade é entregar o governo federal. Caso o governo federal não compre as doses todas que eles têm disponibilidade, eles podem fornecer diretamente para os municípios, mas o governo federal comprou todas essas doses. Então, fatalmente avançar pela Pzifer e pela Sinovac é mais difícil. Eu vislumbro outros caminhos com outras vacinas”, esclarece Bruno Reis. >
O prefeito de Salvador relembra ainda que já tem assinado um acordo para a compra de 300 mil doses da vacina de Oxoford/AstraZeneca. “Quando eles tinham condições de fornecer, porque tinha disponibilidade, os municípios não podiam comprar. Mas está assinado esse protocolo e eles wstão vendo quando pode ter condições de fornecer, porque essas doses, infelizmente, foram destinadas para outras cidades do mundo”, diz Reis. >
Atualmente, são 10 vacinas que estão autorizadas para serem usadas por agências regulatórias de saúde internacionais, de acordo com o prefeito. A Anvisa aprovou, para uso emergencial, a Coronavac e a de Oxford. Já a Pfizer tem permissão para uso definitivo. >
*Sob orientação da chefe de reportagem Perla Ribeiro >