Consórcio Nordeste vai à Rússia para garantir importação da vacina Sputnik

Representantes do Consórcio Nordeste vão tentar acelerar a importação do imunizante, diz colunista  

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  • Da Redação

Publicado em 19 de abril de 2021 às 22:55

- Atualizado há um ano

. Crédito: Divulgação

Representantes do Consórcio Nordeste estão na Rússia para tentar acelerar o processo de importação da vacina Sputnik V, quando o imunizante for liberado no Brasil. A informação é da colunista do jornal O Globo Bela Megale.    O secretário-executivo do Consórcio, Carlos Gabas, e o sub-secretário, Thiago Campos, terão reuniões com o Centro Gamaleya, estatal responsável pelo desenvolvimento da Sputnik V, e o Fundo de Investimento Direto Russo (RDIF), que financiou a pesquisa para desenvolver a vacina.   Presidente do Consórcio que representa os nove estados do Nordeste, o governador do Piauí, Wellington Dias, disse a missão da comitiva é garantir que após a liberação da vacina, os lotes previstos para o mês de abril sejam despachado.   "O objetivo dessas agendas é garantir condições para que, imediatamente após a liberação da Anvisa ou do Supremo Tribunal Federal (STF) para a importação da Sputnik V, tenhamos tudo desembaraçado para que as doses previstas para abril sejam despachadas", disse o governador do Piauí para a coluna da jornalista.   De acordo com a coluna, há uma preocupação dos governadores com a falta de posicionamento do ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, sobre o acordo nacional referente à Sputnik V, feito por seu antecessor, Eduardo Pazuello. O Consórcio do Nordeste fechou com os russos a compra de 37 milhões de doses e colocou esses imunizantes à disposição da pasta da Saúde, para serem incluídos no Plano Nacional de Imunização (PNI). Dessa maneira, haveria uma distribuição proporcional da vacina a todos os estados do Brasil.   Pazuello garantiu que as doses do Consórcio integrarão o PNI. No entanto, com a troca de ministro na Saúde, o assunto não foi retomado. O governador Wellington Dias diz que tem buscado uma reunião com o ministro. Caso Ministério e Consórcio não entrem em acordo, as 37 milhões de vacinas serão destinadas diretamente aos estados do Consórcio do Nordeste.