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Da Redação
Publicado em 16 de novembro de 2022 às 15:22
- Atualizado há 2 anos
Reunidos no cemitério Quinta dos Lázaros, na Baixa de Quintas, os familiares e amigos do personal Wellington Jesus dos Santos, morto a tiros na porta de casa, se despediram do profissional, na tarde desta quarta-feira (16).>
Lotada, a capela 1 não comportou as dezenas de pessoas que compareceram. Parte delas ficou aguardando do lado de fora, onde os murmúrios, apesar de baixos, descreviam a descrença e indignação diante da morte inesperada. >
Wellington foi assassinado a tiros quando chegava na casa em que morava com a mãe, na última segunda-feira (14). Pai de dois filhos e descrito por amigos como um homem educado e ótimo profissional, segundo pessoas próximas da família, a brutalidade da morte não condiz com a conduta da vítima. >
Após orações e aplausos, às 14h15, o corpo de Wellington seguiu em cortejo até o local em que foi sepultado na Quinta dos Lázaros. Ao invés de ser levado pelos funcionários do cemitério, os próprios amigos preferiram levá-lo ao túmulo. Seis deles se encarregaram disso. >
Consternados, a família preferiu não conversar com a reportagem, mas em contato anterior com o CORREIO, donos das academias em que a vítima trabalhava, alunos e amigos descreveram a falta que Wellington fará para todos. >
“Ele era um cara de bem, pai e filho, e a gente sente mais por conta disso. Ele ajudava as pessoas a cuidar da saúde, incentivava as pessoas a terem uma vida saudável”, contou a consultora óptica Raquel Borges, 31, amiga e vizinha, além de aluna da vítima. Para ela e outros vizinhos, a ficha da morte precoce de Wellington ainda não caiu.>
Relembre o caso O corpo de Wellington Jesus dos Santos, de 42 anos, foi encontrado por policiais militares após uma denúncia de disparo de arma de fogo, na Rua Eudaldo Silva Lima, onde ele morava com a mãe. O Samu foi acionado e constatou que a vítima não resistiu aos ferimentos.>
Três dias após a morte, segundo a Polícia Civil, ainda não há informações sobre a autoria e motivação do crime, que é investigado pela 3ª DH/ BTS.>
*Com orientação de Monique Lôbo.>