Covid-19: Médico de força-tarefa dos EUA defende extinção do aperto de mão

"Não precisamos apertar as mãos. Temos que quebrar esse costume", afirma Anthony Fauc

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  • Da Redação

Publicado em 9 de abril de 2020 às 20:54

- Atualizado há um ano

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Um cumprimento quase que universal, o aperto de mãos está prestes a ser extinto. Pelo menos, no que depender do  principal médico da força-tarefa da Casa Branca contra a covid-19. Para Anthony Fauci, diretor do Instituto Nacional de Alergia e Doenças Infecciosas, as pessoas devem evitar ao máximo apertos de mãos após a pandemia. A afirmação foi feita durante entrevista a um podcast do Wall Street Journal esta semana.

"Quando você volta gradualmente, não pula com os dois pés", disse o médico. “Você diz, quais são as coisas que você ainda pode fazer e ainda se aproximar do normal? Um deles é a lavagem compulsiva absoluta das mãos. O outro é que você nunca aperta as mãos de ninguém. Acho que nunca mais devemos apertar as mãos novamente, para ser sincero com você", acrescentou. “Seria bom não apenas para prevenir a doença do coronavírus, mas provavelmente diminuiria drasticamente os casos de gripe neste país.”

Para ele, quando o mundo começar a diminuir as restrições de isolamento, as pessoas devem agir com uma cautela ainda maior. "Como sociedade, esqueça os apertos de mãos", acrescentou. “Não precisamos apertar as mãos. Temos que quebrar esse costume. Porque, de fato, essa é realmente uma das principais maneiras pelas quais você pode transmitir uma doença respiratória.”