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Criança de 12 anos é vítima de racismo após ser confundido com pedinte em shopping

Caso aconteceu em Fortaleza, em julho

  • D
  • Da Redação

Publicado em 26 de agosto de 2022 às 11:49

 - Atualizado há 2 anos

. Crédito: Reprodução / Portal EA

Uma criança de 12 anos foi vítima de racismo no shopping RioMar, em Fortaleza, em julho deste ano. Segundo o pai do menino, Nílbio Thé, de 41 anos, o filho foi confundido com um pedinte enquanto tentava pegar um queijo que estava sendo entregue em uma degustação no centro de compras.

“Ele super gosta de queijo e sabia que tinha degustação. Pela primeira vez ele foi lá e foi negado. A moça olhou para ele e disse: “Você sabe que eu não posso lhe dar queijo, você já sabe. Então, não me peça porque eu não posso dar'”, relatou o pai em conversa ao site O Povo.

O servidor público informou que o filho ficou triste com o tratamento e foi embora do local, pedindo desculpas logo em seguida. A criança, com vergonha da situação, não comentou com os pais no mesmo dia, apenas três dias depois do ocorrido, quando a mãe retornou à feira de artesanato.

“Foi só na terça-feira à noite que ele comentou com a mãe dele: “Só a moça do queijo que foi meio rude comigo”. A Marise [mãe] olhou para ele e perguntou: "Meio rude como?" Então, ele contou a história. Ele não deixou a mãe ir ao local, tentando explicar que a moça foi até gentil porque ela avisou do segurança, que o problema era o segurança”, detalhou.

O shopping foi contatado pelo pai da criança, que explicou a situação. O Riomar, no entanto, a fim de tentar amenizar a situação, ofereceu uma sessão de cinema gratuita para o menino. “Acontece que o meu filho que antes entrava em todas as lojas, permanece constrangido e inseguro de continuar entrando em lojas por medo de ser discriminado por sua aparência”, desabafou. 

Depois da repercussão, a funcionária foi desligada após o ato. A empresa Empório Gaúcho repudiou o ato de racismo. “Racismo é uma coisa que mata todo dia. A gente frente a uma bala perdida, a violência policial, negar um queijo é até irrisório. Mas, se a gente não combater pequenas coisas, o negócio cresce”, pontuou o pai do menino.